4º Domingo da Páscoa, Domingo do Bom Pastor
Liturgia da Palavra:
1ª Leitura: Actos dos Apóstolos 2, 14a.36-41 | Deus fê-l’O Senhor e Messias
Salmo Responsorial 22(23), 1-6 | O Senhor é meu pastor: nada me faltará
2ª Leitura: Primeira Carta de São Pedro 2, 20b-25 | Voltastes para o pastor das vossas almas
Evangelho: João 10, 1-10 | Eu sou a porta das ovelhas
O apóstolo Pedro, depois de ter apresentado Jesus como um homem que “passou fazendo bem a todos”, com coragem profética, faz o povo cair em conta do gravíssimo pecado cometido: “Saiba com absoluta certeza toda a casa de Israel que Deus fez Senhor e Messias esse Jesus que vós crucificastes”. Mais do que uma acusação, trata-se de uma exortação à conversão. Sendo nós felizmente seguidores de Jesus, não estamos dispensados de aceitar também para nós este convite à conversão. Que dimensão ou setor da minha vida preciso de converter para que adira, com todo o coração, a Jesus, meu Salvador?
São Pedro, nesta sua carta, exorta os recém-batizados a seguir o exemplo de Cristo. Sendo inocente e justo, aceitou o sofrimento como instrumento de salvação: “Ele suportou os nossos pecados no seu corpo, no madeiro da cruz, a fim de que, mortos para o pecado, vivamos para a justiça: pelas suas chagas fomos curados”. Assim fica patente que o sofrimento não é um castigo de Deus. Para nós, sofrer deve ser uma ocasião de imitarmos Jesus e de nos associarmos a Ele no mistério da salvação do mundo.
O 4º Domingo a seguir à Páscoa é conhecido como o “Domingo do Bom Pastor”, pois no Evangelho nos vem apresentado Cristo como o Bom Pastor que vive ao serviço das suas ovelhas. Conhece-as pelo seu nome e, se os lobos atacarem o seu rebanho, não foge, mas defende-o e, se preciso for, dá a vida pelas suas ovelhas. É o que sempre, também hoje, Cristo faz por cada um de nós, a quem conhece pelo nome, rosto e história. Na Eucaristia, Cristo hoje dá-Se a nós para que “todos tenham vida e vida abundante”.
Neste “Domingo do Bom Pastor” rezamos especialmente para que não faltem bons pastores na Igreja de Cristo, sacerdotes zelosos ao serviço do povo de Deus.
No primeiro domingo de maio, celebramos o “Dia da Mãe”. À nossa mãe, cada um de nós tem uma dívida fundamental de gratidão pela vida que nos ofereceu e a educação e afeto que nos foi confiando. Agradeçamos também a Deus o precioso presente da Mãe do Céu, Maria. Peçamos também o dom da coragem para as mães que se sentem abandonadas pelos seus filhos.
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