D. Nuno Almeida apela à “cultura do serviço” condição que permite humanizar o mundo

D. Nuno Almeida preside à Peregrinação Internacional Aniversária de junho na Cova da Iria.

A Peregrinação Internacional Aniversária de junho celebra a segunda aparição de Nossa Senhora aos Pastorinhos. Nesta aparição Nossa Senhora pediu aos pastorinhos que voltassem de novo àquele lugar no dia 13 do mês seguinte. Revelou a Jacina e a Francisco que iram em breve para o céu mas Lúcia iria ficar mais algum tempo porque precisava dela para uma missão: “Jesus quer servir-Se de ti para me fazer conhecer e amar. Ele quer estabelecer no mundo a devoção ao meu Imaculado Coração”. Os pastorinhos compreenderam através das aparições que o Imaculado Coração de Maria era ultrajado pelos pecados da humanidade e precisava de reparação.

Na vigília deste 12 de junho, o recém nomeado bispo da Diocese de Bragança-Miranda centrou a sua homilia na passagem das Bodas de Caná ressaltando que Maria “é amiga sempre solícita, para que não falte o vinho (da alegria) na nossa vida” diante das angústias, tristeza, solidão, dor e sofrimentos que o contexto atual nos apresenta.

Orientou, tal como Maria fez com os serventes, a fazer tudo o que Jesus nos disser porque “Deus sempre quer o melhora para nós”.

Encorajou a “imitar Maria na sua total disponibilidade para por em prática a Palavra de Deus”, isto é servir. Para D. Nuno Almeida ter esta atitude de serviço” é a condição que torna possível ao Senhor transformar a nossa vida e humanizar o nosso mundo, a partir do nosso pequeno contributo, da nossa vida, do nosso grupo, da nossa casa, da nossa família. Urge, em tempos em que predominam tentações para o individualismo e comodismo, promover uma cultura do serviço!”, afirmou.

Constatou ainda que a “cultura do serviço” acontece a partir do “faça-se” tendo presente sempre a vontade de Deus porque Ele é que sabe o que é melhor para nós.

Dentro desta dimensão de serviço pediu oração pelas intenções e saúde do Papa e pelos jovens de todos o mundo na preparação da Jornada Mundial da Juventude que irá decorrer de 1 a 6 de agosto. No fundo, pediu essa “cultura de serviço” de levantar e partir como Maria fez em direção a Isabel colocando “em prática um amor solícito, concreto, cheio de audácia e projetado para o dom de nós mesmos.”

D. Nuno Almeida concluiu a sua homilia deixando um apelo: “Se nos deixarmos contagiar pelo exemplo de Maria, viveremos concretamente aquela caridade, que nos impele a amar Deus acima de tudo e antes de nós mesmos, a amar as pessoas com quem partilhamos a vida diária, a começar pelas pessoas da nossa casa!… Um amor que diz sempre ao outro: “Que queres, o que precisas que eu faça por ti”?”

.: Assista à homilia na íntegra:

 

Peregrinação Internacional Aniversária de maio de 2023
Apressadamente como Maria ao encontro do sofrimento humano preso na falta de sentido e no desespero
Sonhar o mundo a partir de Deus no meio da obscuridade da vida

Marta Nogueira