Como trato os dons que Deus me dá?

Em cada domingo nos reunimos para a celebração da Eucaristia. E fazemo-lo em resposta à Palavra de Deus que nos convida, e com afirmação de fidelidade total ao compromisso do nosso batismo. Contudo, não podemos julgar da nossa bondade e santificação, única e exclusivamente, por esta presença comunitária na celebração do culto. A correspondência dos nossos atos às palavras, será a justa medida da autenticidade da nossa fé, fraternidade e amor aos homens, nossos irmãos.

1ª Leitura: Profecia de Amós 6, 1a.4-7 — “Agora acabará o bando dos voluptuosos”
O Evangelho vai mostrar-nos que a vida deste mundo prepara a do outro mundo; na medida em que vivermos aqui configurados com Cristo, nessa medida nos preparemos para participar da sua glória. Assim, esta primeira leitura começa por nos pôr de sobreaviso contra as falsas seguranças deste mundo, sobretudo contra as riquezas e os prazeres tidos como ideal, como acontecia com aqueles a quem o profeta aqui se refere.

Salmo 145 (146) — Ó minha alma, louva o Senhor.

2ª Leitura: Primeira Epístola de São Paulo a Timóteo 6, 11-16 — “Guarda este mandamento, até à aparição do Senhor”
A vida é tempo de luta. Para o cristão ela tem de ser conduzida segundo as normas da fé; doutro modo não seria uma vida cristã. O termo desta luta cristã é a aparição de Nosso Senhor Jesus Cristo na sua glória, ao encontro de quem caminhamos.

Evangelho: São Lucas 16, 19-31 — “Recebestes os teus bens em vida e Lázaro apenas os males. Agora ele encontra-se aqui consolado, enquanto tu és atormentado”
O contraste entre a vida terrena do rico avarento e a do pobre e depois a vida futura de um e de outro mostra como será o resultado do bom ou mau uso que fizermos dos dons de Deus. É Ele, afinal, que dá sentido à vida e lhe garante uma realização feliz ou infeliz, e isto para todo o sempre.

 

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