A história da humanidade, desde as suas origens, está marcada pelo pecado.
E a nossa própria vida não é senão um permanente confronto com as potências do mal. Estamos no centro do combate e, a cada momento, temos de nos decidir entre o pecado e a graça, mal e o bem, Satanás e Deus.
Mas, depois que Cristo veio e triunfou, por nós, neste combate fundamental, temos a certeza de que também triunfaremos na luta quotidiana contra o mal. Se aderimos a Ele, poderemos com Ele conhecer a luz da ressurreição.
A Quaresma deve levar-nos a renovar a nossa fé no Deus da salvação, que enviou Jesus Cristo a restaurar o plano de amor e felicidade, destruído por Adão.
A Quaresma oferece-nos a oportunidade de nos voltarmos para Deus, com todo o nosso ser e de podermos experimentar até onde vão a misericórdia e o amor de Deus.
Vejamos o que a liturgia deste primeiro Domingo da Quaresma têm a nos dizer:
1ª Leitura: Livro do Génesis 2, 7-9; 3, 1-7 — A criação e o pecado dos nossos primeiros pais
No tempo da Quaresma, a primeira leitura refere-se à história da salvação, que é um dos objetivos próprios da catequese quaresmal”. Nela se apresentam os principais elementos daquela história desde o princípio até à promessa da Nova Aliança.
Salmo 50 (51) — Pecámos, Senhor: tende compaixão de nós
2ª Leitura: Epístola do apóstolo São Paulo aos Romanos 5, 12-19 — “Onde abundou o pecado, superabundou a graça”
A leitura põe em contraste Adão e Cristo. Ambos são o princípio de uma humanidade nova. Mas, se a falta cometida por um só, Adão, se faz sentir abundantemente em todos os homens para sua perdição, a graça e o perdão trazidos por um só. Jesus Cristo, fazem sentir-se mais abundantemente ainda e levam à justificação.
Evangelho: São Mateus 4, 1-11 — Jesus jejua durante quarenta dias e é tentado
As tentações de Jesus resumem as tentações de todo o homem. Ao contrário de Adão, Jesus rejeita a tentação, fixando-Se no Pai e na sua palavra. Resistir ao mal, morrer para o pecado, firmando-se na palavra de Deus, é o primeiro passo para a comunhão com Deus na Páscoa de Jesus, não pode deixar-se encantar, nesse caminho, com as tentações que o Inimigo lhe apresentará.
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