Na Santa Missa que encerra o encontro de oração “Salvos pela Fé” presidida por Padre Duarte Sousa Lara, o sacerdote exorcista referiu logo no início que a liturgia deste domingo é providencial, “cai que nem uma luva” afirmou.
Padre Duarte centrou a sua homilia especificamente com base em duas leituras do dia que servem de direção aos católicos. Começou por trazer em primeiro lugar o Evangelho com o episódio da vocação de Mateus, cobrador de impostos. “Esta cena é um bom exemplo de que necessitamos de contextualizar para compreendermos o que se está verdadeiramente a passar” reflete Padre Lara.
Assim em Mateus 9,9-13 diz assim:
Naquele tempo, Jesus ia a passar, quando viu um homem chamado Mateus, sentado no posto de cobrança dos impostos, e disse-lhe: «Segue-Me». Ele levantou-se e seguiu Jesus. Um dia em que Jesus estava à mesa em casa de Mateus, muitos publicanos e pecadores vieram sentar-se com Ele e os seus discípulos. Vendo isto, os fariseus diziam aos discípulos: «Por que motivo é que o vosso Mestre come com os publicanos e os pecadores?». Jesus ouviu-os e respondeu: «Não são os que têm saúde que precisam de médico, mas sim os doentes. Ide aprender o que significa: ‘Prefiro a misericórdia ao sacrifício’. Porque Eu não vim chamar os justos, mas os pecadores».
O sacerdote sublinha assim que Jesus chama um pecador para o seguir e também recebe os pecadores para comer e conviver com ele porque a convivência que Jesus promove não é para os confirmar no pecado mas para os trazer ao caminho certo. Duarte Lara orienta assim que devemos também por isso chegar aos que estão no erro, não devemos excluir ninguém que venha ter connosco. Devemos ir em frente nessa missão de resgate porque “nós hoje somos chamados a levar Jesus a TODOS sem excepção, porque para Deus não há casos perdidos”. Ainda assim alertou para ter prudência e manter o foco em Jesus para não nos perdermos no caminho com eles e estarmos atentos à passagem bíblica 1Cor 15,33 “más companhias corrompem bons costumes” e ao ditado popular “diz-me com quem andas e dir-te-ei quem és”.
Diante da segunda leitura, Padre Duarte destaca Abraão como a personificação do tema deste encontro de oração “Salvos pela Fé”. Ora vejamos em Romanos 4, 18-25:
Irmãos:
Contra toda a esperança, Abraão acreditou que havia de tornar-se pai de muitas nações, como tinha sido anunciado: «Assim será a tua descendência». Sem vacilar na fé, não tomou em consideração nem a falta de vigor do seu corpo, pois tinha quase cem anos,
nem a falta de vitalidade do seio materno de Sara. Perante a promessa de Deus, não se deixou abalar pela desconfiança, antes se fortaleceu na fé, dando glória a Deus, plenamente convencido de que Deus era capaz de cumprir o que tinha prometido. Por este motivo é
que isto «lhe foi atribuído como justiça». Não é só por causa dele que está escrito «Foi-lhe atribuído», mas também por causa de nós, que acreditamos n’Aquele que ressuscitou dos mortos, Jesus, Nosso Senhor, que foi entregue à morte por causa das nossas faltas e ressuscitou para nossa justificação.
Segundo São Paulo, Abraão tornou-se uma referência fundamental para todos os crentes por ter sido o “homem da fé”, destaca Padre Duarte constatando de forma bem humorada que Abraão deveria ter uns 100 anos e Sara 90, mas fizeram a escolha de pela fé acreditar na promessa que Deus lhe havia dito.
Padre Duarte ressaltou o tema recorrente de São Paulo de que a salvação vem pela fé, isto é, a fé não é quando a pessoa diz “ah eu cá sinto que Jesus… não, a fé é um ato da nossa razão pela minha vontade.
“Fé é um sopro que nos empurra sem forçar”, reforçou de forma confiante e cheio de fé de que Deus nunca se engana. “Um padre muito sábio ou um cientista muito inteligente com muitos mestrados enganam-se, mas Deus nunca!” afirmou relembrando aquilo a que assistimos durante o tempo da pandemia da covid -19 e que segundo o sacerdote “cheirou a esturro”. Padre Duarte Sousa Lara lembrou a quantidade de cientistas que falaram nos noticiários e programas nos meios de comunicação social sobre os benefícios do uso das máscaras cirúrgicas para conter o contágio. Mas segundo o sacerdote que estuda e investiga acerca das confusões que hoje nos atingem, antes da pandemia já existiam muitos estudos científicos que constatavam que as máscaras cirúrgicas não protegem de vírus, servem apenas para o pessoal médico durante uma cirurgia num bloco operatório não deixe cair gotas de suor e saliva na pessoa que passa por este processo.
Desta forma, Sousa Lara exorta os católicos a estudarem e a investigarem bem, analisarem os interesses que podem estar por detrás. Nas suas investigações percebeu que não existiria interesse dos grupos de media falarem com cientistas que tinham outra opinião ou de procurarem estudos que fundamentassem o contrário daquilo que espalharam. “Pois é! É que os detentores de empresas de vacinas são detentores de grupos de media”, afirmou.
“Hoje a confusão é cada vez maior” reforçou. E alertou os católicos que andam no esoterismo, uma vez que acompanha tantos casos de exorcismo por causa de realidades como esta, constatando que o demónio gosta de alargar cada vez mais esta onde de confusão.
“Se há alguns anos não era estranho as pessoas rezarem, irem à missa, comungarem, confessarem-se, comprometerem-se com os sacramentos, etc… hoje quem faz isso é olhado como alguém fora da realidade. Mas hoje os católicos precisam remar muito contra esta maré”.
Padre Duarte Sousa Lara ressaltou que “Deus gosta de nós mas também dos que andam perdidos” e é preciso remar, trazê-los abraçando o compromisso de sermos instrumentos de Deus para o resgate. Outro exemplo desta realidade trazida por Padre Duarte é remar contra o que o Estado e as ideologias estão a introduzir nas escolas de que é normal vários casais do mesmo sexo…
“Hoje a nossa fé está a ser posta à prova”, constatou o sacerdote trazendo boas e más notícias: “as más notícias é que isto ainda vai piorar muito e já estamos muito cansados, as boas notícias é que chegará um momento em que Deus dirá «chega!» vamos virar a página e vamos ter um novo capítulo”. E diante desta realidade pediu a todos que rezassem pedindo muito a Deus que antecipe o novo capítulo, constatando que os sacerdotes já fazem isso em cada missa por causa do próprio mistério que celebram.
“Peçamos que Deus antecipe a sua intervenção na história da humanidade, que intervenha de forma milagrosa para que os errantes acreditem e voltem”.
Além destas atitudes o Padre Duarte Sousa Lara ainda relembrou que tudo isto deve ser acompanhado do cultivo da amizade e intimidade com Jesus e Nossa Senhora, do estudo da Palavra de Deus e do Catecismo da Igreja Católica (CIC) “porque é aí que me vacino contra o disparate” sugerindo a visita ao site que criou para ajudar a compreender e estudar o CIC.
Desta forma, “diante da confusão que ainda vamos viver nestes próximos tempos se não estivermos esclarecidos as nossas escolhas vão tornar-se mais difíceis”, enumerando um dos desafios que aí vem: a moeda única digital que fará funcionar o sistema de crédito social que já está implementado na China, informou. Padre Duarte esclarece que o objetivo deste sistema é o controlo dos cidadãos baseado na tecnologia. “Irá funcionar como as cartas de condução, se transgredires és multado e são descontados pontos na carta até ficares sem ela. Só que nesta realidade será aplicado às nossas finanças. Estaremos a ser monitorizados e se falhamos contra as regras lá se vão as nossas moedas.”
Assim, o sacerdote exorcista informa que o eurodigital já está a ser testado e será dentro desta realidade que o colapso social económico acontecerá para que as pessoas fiquem completamente dependentes do Estado.
Concluindo a sua homilia, Padre Duarte Sousa Lara, exorcista de semblante bem disposto e tranquilo que tanto o caracteriza, encorajou os católicos a não terem medo e referiu que não se pode omitir de dizer o que sabe, se o fizesse não estaria a ser amigo, reforçando que o importante é focarmo-nos em Deus, “pois se nos focarmos em Deus está tudo bem mesmo no meio da confusão”.
Olhemos para Maria e Abraão ainda que tenhamos de “esperar contra toda a esperança”.
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“Jesus tem um processo de cura para cada um de nós”
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