24 DE FEVEREIRO: um ano do início da guerra na Ucrânia. Segundo a ONU, o conflito já provocou a fuga de mais de 18 milhões de pessoas, entre deslocados internos e refugiados. Os registos contam mais de 7 mil mortos e 11 mil feridos. Contudo, as Nações Unidas sublinham que estes números podem estar muito aquém dos reais.
Nestes 12 meses, em todo o mundo, inúmeros foram os apoios humanitários aos ucranianos. Por exemplo, acolhimento a refugiados como no envio de itens necessários para a sobrevivência dos que ficaram. Portugal concedeu cerca de 58 mil proteções temporárias a cidadãos ucranianos e a estrangeiros que residiam no país atingido pela guerra. Quase 34 mil são mulheres e aproximadamente 24 mil homens.
Nesses 12 meses, intensificou-se ainda as orações em todo país. Um marco foi o dia 25 de março quando, na Capelinha das Aparições. Em comunhão com o Papa Francisco, o legado pontifício, cardeal Konrad Krajwesk, presidiu a consagração da Rússia e Ucrânia ao Imaculado Coração de Maria. Na mesma data em 1984, o Papa São João Paulo II fez a consagração da Rússia ao Imaculado Coração de Maria, seguindo as orientações de Irmã Lúcia.
Na terça-feira, o Santo Padre encontrou-se com o secretário geral da Caritas-Spes Ucrânia, que lhe ofereceu uma cruz feita com estilhaços das janelas de casas destruídas pelos bombardeamentos russos.
“Apelo a quantos têm autoridade sobre as nações, para que se empenhem concretamente pelo fim do conflito e que se chegue a um cessar-fogo, dando início a negociações de paz. Aquela que é construída sobre ruínas nunca será uma verdadeira vitória”, suplicou o Papa Francisco.
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