O presidente da Cáritas Portuguesa homenageou o “testemunho” de vida do padre Jacques Hamel, que esta terça-feira foi assassinado na igreja de Saint-Etienne-du-Rouvray, próximo de Rouen, norte de França, durante um ataque de fundamentalistas.
Eugénio Fonseca assinala, em comunicado enviado à Agência ECCLESIA, que a tomada de reféns que acabou na morte do sacerdote de 86 anos e dos dois terroristas que executaram o ataque, ligados ao Daesh, mostra “uma vez mais o horror, a violência e o ódio a que se chegou em tantos lugares do mundo”.
“A melhor forma de homenagearmos o padre Jacques Hamel, que levou até ao sacrifício da própria vida a fidelidade a Jesus Cristo, é não nos deixarmos enredar por sentimentos de ódio nem de vingança”, sustenta.
O padre Jacques Hamel presidia à Missa, com a participação de quatro pessoas, quando dois homens entraram no local e o degolaram.
“O assassinato bárbaro do padre Jacques Hamel, em pleno espaço sagrado para os cristãos, empresta um significado particular a este ato hediondo, pois atinge simbolicamente todos os crentes em todos os lugares onde quer que se encontrem”, escreve o presidente da Cáritas Portuguesa.
A organização católica manifesta a sua solidariedade para com a família do sacerdote, os seus paroquianos, a Conferência Episcopal e a Cáritas francesas, expressando também “a confiança de que todos saberão distinguir um ato puramente odioso de toda a retórica religiosa com que o querem embrulhar”.
“Este assassinato veio recordar também a violência terrível que tem sido exercida contra as comunidades cristãs em tantas partes do mundo, mas particularmente nos países onde o ódio jihadista tem feito exercer o seu domínio”, acrescenta a nota.
Fonte: Agência Ecclesia
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