O Papa defendeu no Vaticano que os líderes religiosos de todo o mundo devem condenar de forma unânime os atos terroristas e as “atrocidades” cometidas “em nome da religião”.
“É necessário condenar de forma conjunta e categoricamente estas ações abomináveis e distanciar-se de todos os que procuram envenenar os espíritos”, disse Francisco aos participantes num colóquio promovido em Roma pela Organização dos Estados Americanos e o Instituto para o Diálogo Inter-religioso de Buenos Aires, com a colaboração do Conselho Pontifício para este setor, da Santa Sé.
Cerca de 200 participantes no evento reuniram-se com o Papa no Vaticano, tendo sido desafiados a apresentar os “valores positivos” inerentes às tradições religiosas para deixar uma mensagem de “esperança” à sociedade.
Francisco apontou como objetivos centrais da cooperação entre religiões a defesa da vida humana e da natureza, com “respeito recíproco”.
“Não se pode ficar mudo ou de braços cruzados diante de tantos direitos aniquilados impunemente”, denunciou depois.
A intervenção concluiu-se com um convite ao trabalho conjunto entre religiões na construção de “um mundo cada vez mais humano”.
Fonte: Agência Ecclesia
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