O Papa assinalou hoje no Vaticano a memória litúrgica da apresentação de Maria no Templo, numa audiência pública que contou com a participação de um grupo de peregrinos provenientes de Fátima.
«Rezem por mim», pediu Francisco aos grupos de língua portuguesa
Na Praça de São Pedro, Francisco pediu aos peregrinos de língua portuguesa que “rezem por ele” e encorajou-os a “tomarem como modelo de vida pessoal e social” Nossa Senhora.
Com a convicção de que “o segredo da paz e da sua coragem de Maria reside na certeza de que nada é impossível a Deus”.
“Do mesmo modo, que no vosso coração possam encontrar confiança e conforto na misericórdia que o Senhor derrama sem parar sobre vós e sobre às vossas famílias”, exortou o Papa argentino.
No âmbito da memória litúrgica da Apresentação de Nossa Senhora no Templo, esta quarta-feira a Igreja Católica recorda também todas as comunidades religiosas de clausura.
Durante a audiência, o Papa convidou os peregrinos a fazerem desta jornada uma ocasião para “agradecer a Deus” pelo serviço que estas congregações e obras religiosas prestam, “na oração, no silêncio, longe da vista”.
“Que nunca falte a estas comunidades o afeto, a proximidade e o apoio também material de toda a Igreja”, sustentou Francisco.
A catequese do Papa para esta audiência pública com os peregrinos teve como tema o último mandamento do Decálogo, ‘não cobiçar os bens do próximo, nem a mulher do próximo’.
Francisco salientou que “os mandamentos não têm como intenção levar o Homem a uma obediência cega rumo a uma salvação muitas vezes inatingível”, querem isso sim levar cada pessoa a confrontar-se com a “verdade” da sua vida, marcada tantas vezes por “raízes de malvadez”.
E aqui o Papa argentino enumerou várias dessas raízes, que “levam a pessoa a destruir a sua relação com o próximo e com Deus”, como “a impureza, o roubo, o homicídio, o adultério, a gula, a dissimulação, a inveja, a calúnia e a soberba”.
“Faz-nos bem ouvir estas coisas”, frisou Francisco, que destacou a importância da sociedade, de cada pessoa abandonar as suas “máscaras”, que “escondem estas e outras atitudes que comandam o desejo” humano e o levam a transgredir.
“Se o nosso coração não está livre destas coisas, para que é que ele serve? Para que é que servem os mandamentos?”, perguntou o Papa aos peregrinos que encheram a Praça de São Pedro, durante a audiência pública desta quarta-feira.
Fonte: vaticannews.va
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