Papa convida a rezar pela paz, evocando centenário de Fátima

O Papa Francisco convidou os católicos a rezar pela paz, evocando o centenário das aparições de Fátima e a sua próxima “peregrinação” a Portugal, por ocasião das celebrações do 13 de maio.

“Neste mês de maio, rezemos o rosário, em particular pela paz. Recomendo-vos: rezemos o rosário pela paz, como Nossa Senhora pediu em Fátima, onde me vou deslocar em peregrinação dentro de poucos dias, por ocasião do centenário da primeira aparição”, disse, perante milhares de peregrinos reunidos na Praça de São Pedro para a recitação da oração pascal do ‘Regina Coeli’.

Francisco chega a Portugal pelas 16h20 do próximo dia 12, para uma viagem de cerca de 23 horas, com três celebrações na Cova da Iria, onde vai canonizar os pastorinhos Francisco e Jacinta Marto, encontros privados com autoridades políticas e bispos católicos, por ocasião do centenário das aparições.

No encontro desta manhã, o Papa saudou os membros da associação ‘Meter’, que “há mais de 20 anos combate todas as formas de abusos de menores”.

“Obrigado, muito obrigado pelo vosso compromisso na Igreja e na sociedade, avançai com coragem”, declarou.

A intervenção começou por evocar a celebração do chamado domingo do ‘Bom Pastor’, que a Igreja Católica assinala hoje, apresentando Jesus como alguém cuja autoridade “se exprime no serviço”.

“Cristo, Bom Pastor, tornou-se a porta para a salvação da humanidade porque ofereceu a vida pelas suas ovelhas”, acrescentou.

Francisco lamentou que muitos cristãos não valorizem a experiência da “dimensão espiritual e afetiva” da sua fé e alertou para as “falsas sabedorias”.

No Dia Mundial de Oração pelas Vocações, o Papa pediu a proteção da Virgem Maria para os 10 padres que ordenou, esta manhã, na Basílica de São Pedro, e por todos os que se preparam para o sacerdócio, para que “sejam prontos e generosos a seguir a sua voz”.

O encontro com peregrinos de vários países evocou ainda a beatificação, este sábado, de Antonio Arribas Hortiguela e outros seis religiosos mortos durante a Guerra Civil Espanhola, “num tempo de perseguição religiosa”.

Quatro dos novos sacerdotes, da Diocese de Roma, abençoaram os presentes, juntamente com o Papa.

FONTE: AGÊNCIA ECCLESIA