Organização diz que evento tem a melhor segurança possível

A organização da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) 2016, na cidade polaca de Cracóvia, reagiu hoje em conferência de imprensa ao atentado contra uma igreja francesa que provocou a morte de um sacerdote.

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Paulina Guzik, coordenadora da imprensa internacional, disse aos jornalistas que a JMJ tem a “segurança apertada desde o início”, pelo que os organizadores do evento sente que os peregrinos podem contar com a “melhor segurança possível” na Polónia.

Yago de la Cierva, membro da equipa coordenadora dos media internacionais, adiantou que há 20 mil agentes das forças de segurança no terreno, junto das centenas de milhares de participantes na JMJ 2016.

“O planeamento foi exaustivo desde o início da preparação, há dois anos. Houve até um teste com a cimeira da NATO em Varsóvia, há algumas semanas, que correu bem”, assinalou.

As autoridades polacas tomaram medidas extraordinárias, como controlo de fronteiras e a suspensão do Tratado de Schengen.

A conferência de imprensa contou com a presença de D. Olivier Ribadeau Dumas, secretário-geral da Conferência Episcopal Francesa, horas depois do ataque ocorrido na igreja de Saint-Étienne-du-Rouvray, perto de Rouen, na Normandia.

Dois homens armados invadiram o templo católico e fizeram cinco reféns, em plena celebração da Missa, tendo assassinado um sacerdote, octogenário, que presidia à celebração.

Outro dos participantes na Eucaristia ficou gravemente ferido.

D. Olivier Ribadeau Dumas sublinhou a necessidade de recusar “violência e o ódio”, dirigindo-se em particular aos 35 mil jovens franceses que participam na JMJ 2015.

“É preciso rejeitar a suspeita sobre os nossos vizinhos”, acrescentou o secretário do episcopado católico francês.

O arcebispo de Rouen, D. Dominique Lebrun, encontrava-se em Cracóvia, para acompanhar os participantes na JMJ, e decidiu regressar a França imediatamente após o ataque terrorista desta manhã.

Fonte: Agência Ecclesia