O Corpo Nacional de Escutas mostra que não há impossíveis e angariam 64 toneladas de alimentos para o Banco Alimentar

Numa ação que teve início a 16 de maio, e estava prevista terminar a 28 do mesmo mês, o Corpo Nacional de Escutas desafiou os seus Agrupamentos a recolherem, nas suas sedes, alimentos para serem entregues ao Banco Alimentar de cada região.

“Perante as dificuldades e desafios que vivemos, e tendo conhecimento que por questões de segurança a habitual Campanha do Banco não se iria realizar, o CNE não poderia ficar indiferente a uma situação que está a causar mais dificuldades e carências, a quem mais precisa neste momento.
Assim, criamos uma onda mobilizadora de solidariedade em todo o território nacional, que, de uma forma abnegada e voluntária, procurou contribuir para minimizar as carências que muitos vivem neste momento”, afirma José Rodrigues, Secretário Nacional para o Ambiente e Sustentabilidade, e responsável por esta iniciativa.

Segundo o Chefe Nacional, Ivo Faria, “Este ano, tal como em muitas outras dimensões da vida escutista, foi necessário adaptarmos a nossa ação, para permitir aos escuteiros continuarem a desenvolver-se, enquanto agentes de transformação das suas comunidades locais e através do serviço ao próximo.

O Banco Alimentar é uma dessas ações, que marca de forma profunda todos os que com ele colaboram. Os escuteiros estão gratos e felizes, por poderem, através das comunidades locais, que doam esta imensidão de bens, ajudar o Banco Alimentar nesta ação, este ano com ainda maior significado para a sociedade portuguesa.”

Num esforço que envolveu cerca de 3.000 voluntários de 231 agrupamentos, de Portugal Continental e Ilhas, já foram entregues 64 toneladas de alimentos, sendo que em algumas regiões ainda há agrupamentos a fazer recolhas, e por isso as contas ainda não estão totalmente fechadas.

Fonte: Gabinete de Imprensa do CNE