O amor que pode salvar o mundo

A comunidade franciscana de Jerusalém, junto com um pequeno número de cristãos locais, celebrou na segunda-feira, 14 de setembro, a solenidade da Exaltação da Santa Cruz.

A presidir a celebração Fr. Dobromir Jasztal, Vigário Custodial, que na homilia sublinhou “Deste lugar brilha o Mistério da Cruz, desde o dia em que se realizou a salvação para o mundo e para cada homem na história”. O Vigário da Custódia recordou a seguir que, desde o século IV, a Igreja, tanto oriental quanto ocidental, celebra esta solenidade reservada ao triunfo da Cruz de Cristo.

Após a celebração na capela do Calvário, local da crucificação e morte de Jesus, todos os presentes seguiram em procissão, passando ao lado da Edícula do Santo Sepulcro para chegar ao altar dedicado ao encontro de Maria Madalena com Jesus Ressuscitado.

É o Evangelho de São João, capítulo 3, a ser lido durante a celebração: “Como Moisés levantou a serpente no deserto, assim deve ser levantado o Filho do homem, para que todo aquele que n’Eele crê tenha a vida eterna”.

Fr. DOBROMIR JASZTAL, ofm
Vigário Custodial ”
A festa de hoje, que centra-se no Triunfo de Cristo, retoma – como também ouvimos nas leituras – a história do povo de Israel, ameaçado no deserto pelo perigo mortal, que busca a salvação, a salvação imediata e a encontra propriamente no levantamento da serpente no deserto. Esta serpente, esta elevação, assume um significado, um simbolismo muito particular: é o sinal do poder de Deus que salva, é sinal da sabedoria de Deus que guia o povo de Israel e no deserto e hoje, a exaltação da cruz, sobretudo nestes dias em que a humanidade se sente ameaçada pelo perigo, nos é oferecida como símbolo de salvação.”

Fr. DOBROMIR JASZTAL, ofm
Vigário Custodial ”
O sinal que não é apenas um símbolo, mas um instrumento de salvação, para todo o género humano, mas também para cada um de nós. Nós certamente, acima de tudo nos momentos de perigo, buscamos a salvação: Eis onde a podemos encontrar? Nos meios técnicos, na medicina, no conforto de quem nos dá uma mão Eis que nós sempre encontramos salvação na exaltação de Cristo na Cruz; Cristo que opera a salvação; Cristo que anuncia o seu amor, o oferece, mas também nos convida a aprender a oferecê-lo aos outros. Nesse sentido, podemos viver a vida plenamente. Não devemos vê-la apenas como dor, como dificuldade, mas também como Triunfo e como Glória.”

Todos os dias os franciscanos, guardiães dos Santuários da Redenção, rezam por toda a humanidade

Fr. DOBROMIR JASZTAL, ofm
Vigário Custodial
“Os santuários estão ligados de maneira muito particular a esta terra, escolhida por Deus precisamente para se comunicar com o homem. Os santuários estão intimamente ligados a todos os peregrinos, aqueles que os visitam. Nós temos a honra de guardar esses lugares; não apenas no sentido de preservá-los materialmente, mas sobretudo preservar estes lugares para que continuem a transmitir a mensagem que carregam.”

Fr. SALVADOR ROSAS FLORES, ofm
Presidente Convento Santo Sepulcro
“Para nós é uma verdadeira honra, uma alegria, uma bênção estar aqui e, sobretudo, por meio dessas celebrações cotidianas. Nós, fraternidade franciscana do Santo Sepulcro, dez frades de todo o mundo, rezamos pelo mundo inteiro. Acompanhamos as notícias das nossas nações, das outras nações que conhecemos, as notícias que nos chegam dos nossos peregrinos, amigos e sabemos que todos nós estamos sofrendo; portanto, tanto em nível pessoal quanto comunitário, a oração todos os dias é dirigida ao nosso Deus, para que este tempo seja de purificação, mas ao mesmo tempo que passe rapidamente, que todos possamos sair santificados para que possamos assim santificar o nosso mundo, a nossa realidade, os nossos países pelos quais rezamos, nossas famílias: confiem na nossa oração, assim como nós confiamos na vossa, para que na comunhão da oração o Senhor nos escute, nos santifique, nos mostre a sua misericórdia. Paz e Bem!”

Fonte: Christian Media Center