Nossa Senhora procura crentes que rezem e se sacrifiquem diante dos desafios da Humanidade

Neste 13 de maio o arcebispo D. Edgar Peña Parra, substituto da Secretaria de Estado do Vaticano, referiu na homilia que estar em Fátima nesta data significa um chamamento à oração, “a depositar no Imaculado Coração o nosso mundo ferido e dilacerado pela falta de paz”, trazendo de forma especial o Santo Padre e as suas intenções. O arcebispo é portador da saudação e benção do Papa para a Diocese Leiria-Fátima com vista, especialmente, aos “Pastores e às populações de língua portuguesa espalhadas pelo mundo”, como Portugal, Brasil, Angola, Moçambique, Timor-Leste, Guiné Bissau, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe.

O arcebispo D. Edgar lança o desafio do Evangelho, de nestes tempos difíceis marcados pelo flagelo da guerra e pelo vírus da pandemia, nos alegrarmos porque Deus renova todas as coisas e “na sua obra de renovação da Igreja e do mundo, Fátima ocupa um lugar de destaque.
Desafia à escuta como fez a “Virgem Maria, que deu o primeiro lugar à escuta da Palavra, veio a Fátima recordar-nos o essencial, convidando-nos à conversão, a colocar Deus acima do nosso eu”. Escutar na família, no trabalho, na vida quotidiana reforçando a necessidade da escuta à escala internacional: “pensemos como seria importante escutar as razões do outro e dar prioridade ao diálogo e à negociação, os únicos caminhos para uma paz estável e duradoura, em vez de empreender ações inspiradas pela busca gananciosa e apressada dos próprios interesses”, afirmou. Diante desta realidade recorda a responsabilidade dos crentes: “Nossa Senhora procura filhos que rezem, amem e se ofereçam pelos pecadores, pela paz e pela conversão, nossa e de muitos dos nossos irmãos e irmãs que não creem, não adoram, não esperam nem amam. Nossa Senhora procura a conversão pessoal, procura quem se sacrifique e reze pelos outros.”