Não é verdade que quanto mais formos de Cristo, seremos melhores irmãos e irmãs entre nós?

Estamos no 5º Domingo da Páscoa e hoje Dia da Mãe! Vejamos o que a Liturgia da Palavra nos ensina:

1ª LEITURA: Actos dos Apóstolos 9, 26-31
Os Actos dos Apóstolos falam-nos da ida de Paulo a Jerusalém para encontrar Pedro e a comunidade cristã, que ele tinha perseguido ferozmente. Não é fácil para todos acreditar numa conversão tão radical, de modo que Barnabé o introduz e o recomenda para que não haja dúvidas de que estão perante um verdadeiro apóstolo de Cristo.

Um grupo de fundamentalistas pretendeu acabar com a vida de Paulo e por isso teve de encontrar refúgio noutra cidade. A bem-aventurança de ser perseguido por causa da fé em Cristo é de ontem e de hoje em tantas partes do mundo. Rezemos e sejamos solidários com estes nossos irmãos e irmãs.

2ª LEITURA: Primeira Epístola de São João 3, 18-24
São João, na sua primeira carta, exorta-nos a ter uma confiança inabalável na misericórdia de Deus. Existe alguém que nos possa compreender melhor e nos ofereça uma atitude radical de amor incondicional? Assim, recordemos esta mensagem maravilhosa da Palavra de Deus: “Caríssimos, se o coração nos acusar, Deus é maior que o nosso coração e conhece todas as coisas…Tenhamos confiança diante de Deus”.

EVANGELHO: João 15, 1-8
A sabedoria do Filho de Deus exprime-se com imagens simples tomadas do nosso quotidiano. É consolados saber que Deus Pai está ativo a servir-nos como nosso agricultor solícito para que, como ramos unidos à videira de Cristo, possamos dar fruto abundante. Assim honramos a Deus, como explicita a Boa Nova de Jesus: “A glória de meu Pai é que deis muito fruto”.

O ramo mais forte e viçoso, se é separado da videira, seca e para nada serve. Também é verdade que nenhum ramo senão através do tronco que unifica toda a videira. A verdadeira fraternidade existe na medida em que estivermos unidos ao tronco de Cristo. Não é verdade que quanto mais formos de Cristo, seremos melhores irmãos e irmãs entre nós?

Todos os dias e noites são ocasiões de entrega generosa de cada mãe a seus filhos. Devem ser também tempos de agradecimento e ajuda filial. Mas a celebração deste anual “Dia da Mãe” deve recordar-nos a justa atitude filial que devemos cultivar em relação à nossa mãe, viva ainda na terra ou já emigrada para a eternidade de Deus. A mãe é sempre mãe e nós ininterruptamente filhos. Rezar, perguntando a Jesus, como Ele tratou na terra Maria, a melhor mãe do mundo.

Contemplemos ainda o domingo do Senhor com o Salmo 21(22) – Eu vos louvo, Senhor, na assembleia dos justos.