No dia de São Francisco de Assis e da abertura do Sínodo, santo padre publica a exortação “Laudate Deum”, dando continuidade à reflexão feita na Laudato Si’.
Francisco aponta que, nos últimos anos, a temperatura aumentou a uma velocidade inédita, considerando ser “impossível esconder a coincidência destes fenômenos climáticos globais com o crescimento acelerado das emissões de gases com efeito estufa, sobretudo a partir de meados do século XX.
O Pontífice também dedica uma parte da exortação apostólica para tratar do “paradigma tecnocrático”. A inteligência artificial e os recentes progressos tecnológicos baseiam-se na ideia de um ser humano sem limites, cujas capacidades e possibilidades se poderiam alargar ao infinito graças à tecnologia.
Ao falar sobre a responsabilidade dos agentes políticos, o Pontífice ressalta a importância dos acordos multilaterais entre os Estados.
Ele afirma que não se trata de substituir a política, mas enfatiza a necessidade de espaços de diálogo, consulta, arbitragem, resolução dos conflitos, supervisão e, em resumo, uma espécie de maior “democratização” na esfera global.
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