Jovens são a prioridade do presidente da Conferência Episcopal para o próximo mandato

Foto João Cláudio Fernandes, Jornada Diocesana da Juventude 2017, em LisboaO presidente da Conferência Episcopal Portuguesa afirmou após ter sido reeleito que o que “está na agenda” da Igreja Católica em Portugal “é a juventude”, em sintonia com “as prioridades da Igreja no seu conjunto”.

“No próximo triénio, o que está na agenda, é a juventude. Teremos um Sínodo dos Bispos, que estamos a preparar a nível local, depois haverá a fase romana a que seguirão indicações sobre a juventude. Se alinhamos com as prioridades com a Igreja no seu conjunto, como queremos cooperar, a juventude está no primeiro plano”, afirmou D. Manuel Clemente.

O cardeal-patriarca de Lisboa foi eleito presidente da Conferência Episcopal Portuguesa par ao triénio 2017-2020 durante a assembleia plenária , em Fátima, onde foram reconduzidos também D. António Marto, bispo de Leiria-Fátima, como vice-presidente e o padre Manuel Barbosa com secretário.

Em declarações aos jornalistas após a eleição, em Fátima, D. Manuel Clemente disse que a Conferência Episcopal é uma “instância de cooperação entre bispos das várias dioceses portuguesas” onde todos são “absolutamente paritários”.

O presidente da CEP recordou que a Igreja tem “dois patamares” de realização e de coordenação, o diocesano ou local e o universal, em torno do Papa.

“A Conferência Episcopal não é um lugar intermédio. Há muitas coisas que ganhámos em trabalhar em conjunto. Há também algumas que, de Roma, nos são consignadas para resolvermos em conjunto. Mas é sobretudo uma instância de partilha de cooperação, de intercâmbio de inciativas, sublinhou D. Manuel Clemente.

A CEP foi formalmente reconhecida a seguir ao Concílio Vaticano II, em 1967, com a ratificação pela Santa Sé dos primeiros Estatutos aprovados na Assembleia Plenária de 16 de maio, revistos posteriormente em 1977, 1984, 1999 e 2005.

Além da presidência, a CEP tem como órgãos (eleitos por 3 anos) o Conselho Permanente as Comissões Episcopais (que em 2011 passaram para 7) e, de carácter executivo, o Secretariado-Geral e os Secretariados Nacionais.

Fonte:Agência Ecclesia