HOMILIA 13 JULHO | “Fátima, tem sido uma forte onda de esperança que tem animado muitas vidas”.

D. António Augusto Azevedo, Bispo Auxiliar do Porto presidindo à Missa de 13 de julho e comentando na sua homilia a passagem da mulher revestida de sol com a lua debaixo dos pés e uma coroa de doze estrelas sobre a cabeça afirmou que este sinal aponta a vitória  sobre o mal e que esta mulher vestida de sol é um grande ícone da esperança da humanidade.

Perante este trecho do Apocalipse de S. João referiu a experiência dos santos pastorinhos aos nos deixarem a descrição da senhora vestida de branco, mais brilhante que o sol e aspergindo luz. «Aquela mesma senhora que precisamente nas aparições de 13 de julho, depois da visão terrível do inferno proclama a vitória do seu imaculado coração.»

Fátima, tem sido uma forte onda de esperança que tem animado muitas vidas, afirmou, e que diante do rosto do mal no nosso tempo, tenha ele o nome de guerra ou terrorismo, violência ou exclusão, abandono ou solidão, injustiça ou corrupção, precisamos de ter esperança.

Lembrando que Jesus Cristo é a janela de esperança da humanidade dado a nós por Maria, sendo ele a esperança viva, sinal da maior novidade de Deus capaz de transformar as histórias humanas. “Tal como na bodas de Caná a presença e a ação de Jesus foram decisivas para que aquela festa de núpcias não ficasse comprometida. A intervenção de Jesus foi solicitada por Maria, a mãe sempre atenta e cuidadosa”, completou.

«Como nos ensina Maria no Evangelho, para reencontrar o sentido da esperança e da alegria, importa pôr-se à escuta do Senhor para saber o que Ele nos diz e estar disponível para o pôr em prática. Porque a janela de esperança que Deus nos abre não dispensa a nossa oração e a nossa ação.»

Concluindo a homilia, o Bispo Auxiliar do Porto, lembrando a recente exortação do Papa Francisco sobre a santidade no mundo atual, “Gaudete et Exsultate” – Alegrai-vos e exultai , sublinhou que a vida cristã é luta, vigilância e discernimento.