Fundação AIS desafia portugueses a rezar o Terço durante o mês de Maio pelos Cristãos perseguidos

A Fundação AIS desafia todos os portugueses a participarem numa grande jornada de oração durante o mês de Maio pelos cristãos perseguidos, pela paz no mundo e também pelo fim da pandemia do coronavírus. Os cristãos são a comunidade religiosa mais perseguida no mundo. O Relatório da Fundação AIS divulgado no dia 20 de Abril é taxativo, uma vez mais, nesta constatação.

Calcula-se que mais de 646 milhões de cristãos vivem em países onde a liberdade de culto não é respeitada. Isto significa que muitas comunidades estão actualmente em situação de profunda insegurança, nomeadamente em África, onde há sinais de uma ofensiva gradual e cada vez mais agressiva por parte de grupos terroristas. Os ataques que têm ocorrido em Cabo Delgado, no norte de Moçambique, fazem parte dessa estratégia de terror.

Perante este cenário tão adverso, a Fundação AIS volta a lançar um grande desafio aos portugueses: rezar ininterruptamente o Terço ininterruptamente durante este mês de Maio. “Rezar aproxima-nos uns dos outros”, diz Catarina Martins de Bettencourt. “Por isso – acrescenta a directora da Fundação AIS –, gostaria de convidar todos os portugueses para mais esta jornada de oração com esse propósito tão preciso e tão especial de lembrar os cristãos perseguidos, de lembrar todas as vítimas do terrorismo, e de lembrar também o sofrimento causado em tantas famílias pelo Covid19.”

Com esta iniciativa repete-se o desafio lançado no ano passado, nos meses de Maio e de Outubro. Rezar o Terço corresponde a um pedido formulado por Nossa Senhora aos pastorinhos em Fátima e depois sublinhado ao longo da sua vida pela Irmã Lúcia. “Todos podemos oferecer um pouco do nosso tempo em favor da Paz e pelos Cristãos perseguidos”, lembra Catarina Bettencourt. “Onde quer que esteja, no carro, a caminho do trabalho ou da escola, em casa, reze o Terço connosco. Peço a todos que nos ajudem a fazer desta iniciativa uma verdadeira corrente de oração. Todos juntos seremos seguramente mais fortes neste propósito e estaremos também a dar uma resposta positiva ao apelo do Santo Padre para rezarmos pelo fim da pandemia.”

De facto, o Papa Francisco convocou trinta santuários marianos em todo o mundo para, também durante este mês, estarem unidos também numa maratona de oração. Como explica o Vatican News, , “segundo o forte desejo do Santo Padre, o mês de Maio será dedicado a uma ‘maratona’ de oração para invocar o fim da pandemia, que aflige o mundo há mais de um ano, e para a retomada das actividades sociais e de trabalho”. Fátima será um dos trinta santuários que foram escolhidos para esta oração tão especial. Para a Fundação AIS, rezar é um dos pilares da sua missão, a par da informação e da partilha.

O desafio que é colocado agora aos portugueses pela Ajuda à Igreja que Sofre tem como propósito também sensibilizar a opinião pública para o flagelo da intolerância religiosa. Isso significa lembrar os que perderam a vida em atentados, os que viram as suas igrejas, capelas ou centros paroquiais serem destruídos, os que foram raptados ou ameaçados por serem cristãos, os que são excluídos da sociedade por causa da sua fé. “Fale desta ideia ao seu pároco e junte-se a nós pela paz e para que o sofrimento dos Cristãos perseguidos nunca seja ignorado no nosso país. Mobilize a sua paróquia, o seu movimento, a sua congregação, a sua escola, os seus colegas de trabalho”, pede ainda a directora do secretariado português da Fundação AIS.

Para se cumprir esta iniciativa – rezar o Terço de forma ininterrupta durante todo o mês de Maio – será necessário mobilizar em cada dia pelo menos 48 pessoas, famílias, grupos, congregações, paróquias ou movimentos. Para isso, pede-se o favor de contactarem a Fundação AIS pelo telefone 217544000 ou pela internet, em www.fundacao-ais.pt, para se garantir que todos os blocos de trinta minutos de oração do Terço estão assegurados.

Departamento de Informação da Fundação AIS | ACN Portugal