Forças Armadas e de Segurança interpeladas a estarem com Deus e as pessoas

O Bispo das Forças Armadas e de Segurança referiu que na passagem da Imagem peregrina de Nossa Senhora pelo Ordinariato Castrense houve a “interpelação” para colocarem-se “do lado de Deus e das pessoas” que servem.

“Os militares e polícias de Portugal sabem que, quanto mais se colocarem do lado de Deus, como Nossa Senhora, mais capacidades terão para exercerem esta nobre função, hoje socialmente desvalorizada e até criticada”, assinala D. Manuel Linda, num texto que vai integrar a próxima edição do Semanário ECCLESIA.

A publicação online, disponível esta quinta-feira, vai ser dedicada às várias etapas da visita da Imagem Peregrina de Nossa Senhora de Fátima às 21 dioceses portuguesas, que começou há um ano e se vai concluir a 13 de maio, na Cova da Iria, englobada na preparação da comemoração do centenário das aparições (1917-2017).

O bispo castrense observa que na programação da visita da imagem peregrina às Dioceses de Portugal, “não foram contempladas” as Forças Armadas e as Forças de Segurança mas por “exigência” dessas estruturas e “amabilidade” dos organizadores locais, “acabou por ser recebida em inúmeros quartéis”.

D. Manuel Linda conta que a imagem peregrina visitou “tantos” quartéis que alguém ironizou, com “fina sabedoria que nasce da fé”: “Nossa Senhora gosta tanto dos militares e os militares gostam tanto dela que, qualquer dia, assenta praça nas nossas Forças Armadas”.

Segundo o prelado, a imagem peregrina deixou a mensagem que essas “forças estão ao serviço da legítima defesa e não da guerra”, porque são forças de paz que “asseguram a liberdade e garantem que o mal não se sobreponha ao bem”.

A imagem passou pelas comunidades católicas de Viseu, Braga, Viana do Castelo, Vila Real, Bragança-Miranda, Lamego, Coimbra, Guarda, Portalegre-Castelo Branco, Setúbal, Évora, Beja, Algarve, Santarém, Lisboa, Madeira, Aveiro, Açores e Porto, antes de regressar a Leiria-Fátima.

Fonte: Agência Ecclesia