Filhos de Deus, realidade de fé, relação mais profunda e verdadeira

Este é o chamado “Domingo do Bom Pastor”, pois Cristo no Evangelho se declara como nosso Bom Pastor, que nos defende dos lobos e dá a vida por nós, que felizmente pertencemos ao seu rebanho. Pedimos a graça de que não faltem à sua Igreja bons pastores, especialmente sacerdotes fiéis, zelosos e dedicados.

imagem| cathopic

1ª LEITURA: Actos dos Apóstolos 4, 8-12
Os Actos dos Apóstolos relatam o discurso de Pedro, que tinha sido preso, perante os anciãos e chefes do povo: “É em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, que vós crucificastes e Deus ressuscitou dos mortos, é por ele que este homem se encontra perfeitamente curado na vossa presença”. Um morto e sepultado não pode curar ninguém. Portanto, Cristo ressuscitou, está vivo e continua a fazer o bem. Sempre que, em nome de Jesus, praticamos obras de misericórdia, estamos a proclamar que Jesus ressuscitou e está vivo no meio de nós.

EVANGELHO: São João 10, 11-18
São João exorta-nos a que nos maravilhemos com o incomensurável prodígio de Deus ser nosso Pai. Mas explicita que não se trata apenas de um título elogioso, um belo nome e nada mais. A nossa filiação de Deus é uma realidade de fé, mais profunda e verdadeira que a dos laços biológicos. A revelação desta intimidade familiar está ainda nos primórdios. Entretanto vamos ensaiando o que se revelará em plenitude na Casa do Pai, recebendo no Céu a gloriosa herança da felicidade eterna.