Fátima: Santidade «não está reservada a uma elite» disse D. António Marto

Bispo de Leiria-Fátima presidiu à celebração de ação de graças pelo reconhecimento das virtudes heróicas do cónego Manuel Nunes Formigão

Santuário de Fátima

O cardeal D. António Marto disse, esta manhã, em Fátima, na cerimónia de ação de graças pelo reconhecimento das virtudes heróicas do cónego Manuel Nunes Formigão que a “santidade é o rosto mais belo da Igreja”.

“A santidade está ao alcance de todos e não está reservada a uma elite porque é para ser vivida na vida quotidiana” disse o bispo de Leiria-Fátima na homilia da celebração, na Basílica de Nossa Senhora do Rosário.

“Todos e cada um, sem exceção, são chamados à santidade: Dos campos de futebol ao parlamento” pronunciou o cardeal D. António Marto.

O cónego Manuel Nunes Formigão foi o fundador da Congregação das Irmãs Reparadoras de Nossa Senhora de Fátima e está a ser recordado, este sábado, numa cerimónia de ação de graças pelo reconhecimento das virtudes heróicas.

A sessão, depois da celebração na Basílica de Nossa Senhora do Rosário, realiza-se uma cantata, às 15h15, na Basílica da Santíssima Trindade, “«As maravilhas de Fátima» o apóstolo de Fátima, Padre Formigão”, refere uma nota enviada à Agência ECCLESIA.

Este tomarense, nascido no primeiro dia de 1883, foi – nas palavras de D. Manuel Mendes da Conceição – “uma trombeta de Deus”.

Depois de batizado na Igreja de João Baptista, na cidade do Nabão, no mesmo ano de nascimento, Manuel Nunes Formigão faz os estudos superiores, em Roma, e é ordenado presbítero naquela cidade italiana a 4 de abril de 1908.

Devido à fama de santidade, a Conferência Episcopal Portuguesa concedeu a anuência (a 16 de Novembro de 2000) para a introdução da causa de beatificação e canonização deste apóstolo de Fátima. A clausura do processo diocesano de canonização realizou-se a 16 de Abril de 2005. Depois de lidas as atas de encerramento do processo, foram fechadas e lacradas as 20 caixas que contêm as provas recolhidas durante esta fase instrutória, num total de mais de seis mil páginas.

O padre Formigão faleceu em Fátima, a 30 de janeiro de 1958 e a 14 de abril deste ano o Papa Francisco assinou o decreto com que o declara venerável.

Fonte: Agência Ecclesia