Elevar, ao mais alto grau, o amor, a igualdade, o perdão

Estamos no 23º domingo do tempo comum! Vejamos o que a Liturgia da Palavra nos ensina:

O homem é, por natureza, sociável. Para responder a esta necessidade, estruturam-se as comunidades, lançam-se as bases de instituições de várias ordens, nomeadamente cultural, recreativa, religiosa e social, etc. Acontece, porém, que nem sempre essas bases são justas, e não raras vezes concedem o primeiro lugar a valores que de si, o não merecem, em detrimento de outros mais importantes. O homem toma em conta interesses, lucros e honras, enquanto Deus julga das intenções e simplicidade das pessoas. Eis porque, em todo o Antigo Testamento, o Senhor, progressivamente, vai revelando Sua vontade. Ao mesmo tempo anuncia a vinda de Seu Filho, Jesus Cristo, que pelo exemplo e pela palavra ensinará a convivência pacífica entre os homens, elevando, ao mais alto grau, o amor, a igualdade, o perdão.

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1ª LEITURA: Livro de Isaías 35, 4-7a – “Então se desimpedirão os ouvidos dos surdos e a língua do mudo cantará de alegria”
O profeta anuncia a hora da libertação depois do exílio de Babilónia com imagens de curas cheias de alegria. Jesus há-de realizar à letra estas e outras imagens, mostrando assim que chegara com Ele a hora da salvação, desde longe anunciada.

SALMO 145 (146) – Ó minha alma, louva o Senhor.

2ª LEITURA: Epístola de São Tiago 2, 1-5 – “Não escolheu Deus os pobres para serem herdeiros do reino?”
Deus não faz acepção de pessoas. Assim também o cristão não a há-de fazer; pelo contrário, o amor de Deus, mostra-se mais benevolente para com os mais pobres e os mais desprezados. O cristão há-de dar maior atenção aos que dela mais precisarem.

EVANGELHO: São Marcos 7, 31-37 – “Faz que os surdos oiçam e que os mudos falem”
Aquilo que os Profetas anunciaram, veio Jesus realizá-lo, mostrando assim que, com Ele, tinham chegado os tempos tão esperados do reino de Deus, que os surdos podiam agora escutar a palavra de Deus, que os mudos podiam proclamar o louvor do Senhor, que todos os homens podiam reconhecer n’Ele o Enviado de Deus e o seu Salvador.