Efeitos colaterais na saúde pelo uso de contraceptivos

Muitas pessoas desconhecem os efeitos colaterais por causa do uso de contraceptivos não naturais


Muitas pessoas utilizam os métodos contraceptivos sem conhecimento de seus efeitos colaterais. Outros podem até conhecer alguns desses efeitos, mas desconhecem a gravidade de outros. Elencaremos aqui alguns deles, salientando que, infelizmente, homens e mulheres acabam não sendo orientados claramente sobre esse assunto.

Pílula anticoncepcional
Basta olhar a bula de qualquer pílula anticoncepcional para se estarrecer com os efeitos colaterais que ela pode causar: pressão alta, doenças do coração, coágulos, Acidente Vascular Cerebral (AVC) entre outros. Além disso, em 2007, a Organização Mundial da Saúde classificou a pílula anticoncepcional como estando no grupo 1 de substâncias cancerígenas.

No que diz respeito à saúde emocional, apesar de as mulheres que usam a pílula por razões contraceptivas estarem esperando uma melhora em sua vida sexual, pesquisas mostram que a pílula, na verdade, diminui o desejo sexual da mulher e pode levá-las ao ganho de peso e à depressão.
DIU (Dispositivo Intrauterino)
No tocante ao DIU, os efeitos colaterais podem ser os seguintes: agravar dores menstruais, facilitar o aparecimento de infecções intrauterinas, provocar períodos menstruais com abundância de sangramento e gravidez ectópica (fora do útero).

Já o DIU Mirena, que contém hormônios, pode apresentar os seguintes efeitos colaterais: distúrbios no sistema imunológico (alergias), distúrbios psiquiátricos (depressão), distúrbios do sistema nervoso (dor de cabeça), distúrbios gastrointestinais (dor abdominal/pélvica e náusea), distúrbios cutâneos (acne), distúrbios musculoesqueléticos (dor nas costas), distúrbios no sistema reprodutivo e mamas (aumento de sangramento, vulvovaginite e corrimento genital).

Laqueadura de tubas
A cirurgia de laqueadura de tubas uterinas também não é isenta de efeitos colaterais: complicações durante a cirurgia e síndrome pós-ligadura de tubas, que está associada a uma falta de fluxo sanguíneo para as tubas uterinas, podendo provocar uma interrupção nos níveis de progesterona. Os sintomas incluem: menopausa precoce, desequilíbrios hormonais, perda da libido, ganho de peso, fadiga crônica, dor no lado esquerdo ou direito do abdômen, depressão e ansiedade, mudanças de humor e perda de cabelo.

Vasectomia
A vasectomia pode trazer os seguintes efeitos colaterais: fora o inchaço, infecção e sangramento, outro problema está na protuberância do escroto. Além disso, há a possibilidade de o homem desenvolver o granuloma, que causa dor na genitália. Tal problemática evolui em consequência do esperma que vaza ao tecido. Síndrome da dor pós-vasectomia, que pode ocorrer entre 5% a 33% dos casos; dependendo da intensidade da dor, pode ser crônica persistente.

Há várias referências médicas mostrando fibrose testicular após a vasectomia. Essa complicação importante não é caracterizada no processo de consentimento da vasectomia e tem implicações para a função testicular e andropausa precoce em homens vasectomizados.

Fertilidade não é uma doença
Os remédios são necessários quando algo do corpo não funciona bem, quando estamos doentes. As cirurgias servem para curar algo que não funciona direito e curar doenças. A fertilidade não é uma doença. Infertilidade sim, é a doença que deve ser curada.

A única coisa inteligente a se fazer, quando existe a necessidade honesta de regular a fertilidade, é viver a Paternidade Responsável.

A norma moral da Igreja Católica é colocada em termos bem precisos por Paulo VI no n.º 14 da Encíclica Humanae vitae: «exclui-se qualquer ação que, quer em previsão do ato conjugal, quer durante a sua realização, quer no desenrolar das suas consequências naturais, proponha-se, como fim ou como meio, tornar impossível a procriação».

Portanto, para viver a Paternidade Responsável é necessário o respeito integralmente do nexo indivisível dos dois significados – união e procriação – inerentes a cada ato conjugal. Caso existam motivos graves e justos para o espaçamento de uma gravidez, recorre-se aos métodos de regulação natural da fertilidade tendo em vista uma procriação responsável.