O sonho de ter o melhor emprego do mundo acaba, muitas vezes, quando nos deparamos com pessoas difíceis
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Quem dera nosso local de trabalho fosse um ambiente formado por pessoas que aceitassem nossas opiniões, andassem sempre bem humoradas, com vontade de produzir! Pessoas que fossem flexíveis e ponderadas em suas atitudes, sem reclamações e dentro da mais perfeita harmonia. Quem dera não existir pessoas difíceis!
Vez ou outra, deparamo-nos com aquele colega orgulhoso, o “sabe-tudo”, o interesseiro; tem também o bajulador, o que empurra serviço para o outro, o invejoso, o ciumento, o explosivo… Enfim, pessoas difíceis que julgamos ser realmente complicadas de lidar e que, diariamente, criam conflitos com os demais.
Como resolver o conflito
Quando um problema desse tipo é diagnosticado, o jeito mais comum de agirmos é ignorando, acreditando ser uma situação passageira, que logo terá fim. Com o passar do tempo, pouca mudança é percebida e a solução correta do fato fica de lado.
Fingir que nada está acontecendo e continuar sofrendo as consequências sem nenhuma atitude só contribui para crescer aquele “monstro” dentro de nós. Vamos fazer o quê? Arrumar mais confusão? Isso é problema nosso?
O bom senso é a chave para entrar num caminho delicado e renovador. Resolver problemas não é tarefa agradável, por isso tantas pessoas se esquivam deles. Desejamos que os outros já cheguem até nós prontos, sem defeitos nem ajustes. Culpamos a todos e nunca paramos para pensar sobre nossas próprias atitudes. Temos de nos livrar de certos preconceitos e tentar entender os que estão ao nosso redor para os auxiliar. A melhora pode partir de quem está incomodado e não de quem incomoda.
Respeito e ponderação
O individualista não percebe que está centralizando as tarefas nele, impedindo o trabalho em equipe. O explosivo grita, responde de modo ríspido às ordens, sem compreender o quanto está causando mal aos que estão a sua volta. Mostrar-lhes que atitudes como essas não colaboram para um ambiente sadio de trabalho é de extrema necessidade. Não cabe somente ao líder tomar essa iniciativa. Se você faz parte desse grupo e se sente prejudicado, fale. Com respeito e ponderação, uma boa conversa é libertadora.
Fuja da armadilha do “toma lá, dá cá”, de ficar buscando formas de “dar o troco” a quem tira sua paciência. Concentre sua atenção em observar seus colegas, tentando buscar formas de evoluí-los. Evite responder às provocações, estimular fofocas e comentários na ausência do outro, respire fundo e só depois fale.
A oração da serenidade nos ensina:
“Concedei-me, Senhor, a serenidade necessária para aceitar as coisas que não posso modificar, coragem para modificar aquelas que posso e sabedoria para distinguir umas das outras”.
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