No dia 22 de agosto, assinala-se o Dia Internacional em Memória das Vítimas da Violência Baseada na Religião ou Crença. Uma data estabelecida pela Assembleia Geral da ONU em 2019, após ataques cometidos pelo Estado Islâmico no Iraque em 2014.
A celebração foi idealizada pela advogada polaca e defensora dos direitos humanos, Ewelina Ochab. Ela participou em conferências sobre a destruição de aldeias cristãs pelo Estado Islâmico e, em 2017, apelou à ação da comunidade internacional.
Com o apoio de países como EUA, Brasil, Canadá e Polónia, a proposta foi apresentada e aprovada, resultando na criação deste dia para lembrar as vítimas de violência religiosa em todo o mundo. Apesar da criação da efeméride, a advogada faz um alerta importante: “O dia pode educar, mas é preciso agir.”
Ela aponta que, mesmo após cinco anos, medidas concretas ainda não foram tomadas para prevenir novos ataques.// Em países como Nigéria, Sudão e Iraque, a violência contra minorias religiosas continua a aumentar. Ochab defende que, além da sensibilização, é necessário um plano de ação global para garantir que os crimes sejam investigados e as vítimas, assistidas.
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