O Papa criticou quem faz do cristianismo uma religião “de aparência” e da ligação à Igreja Católica “uma ocasião de prestígio”, em vez de uma experiência concreta de fé em Deus e de empenho pelos outros.
“Deus é concreto” mas muitas vezes a fé cristã fica confinada a “uma religião do dizer” em vez do “fazer”, apontou Francisco, durante a missa desta manhã na Casa de Santa Marta, no Vaticano.
Lembrando “a hipocrisia dos escribas e fariseus que convidavam os discípulos de Jesus e a multidão a observarem o que ensinavam”; e a “vaidade” dos “doutores da lei e dos clérigos que gostavam de se vestir como reis”, o Papa argentino desafiou as comunidades cristãs a primarem pela autenticidade de vida, segundo a “verdade do Evangelho”.
“Ser cristão significa fazer: fazer a vontade de Deus. No último dia – porque todos teremos um – o que é que o Senhor nos vai pedir? Acham que ele dirá: ‘O que disseram de mim?’. Não! Ele vai-nos perguntar sobre as coisas que fizemos”, referiu.
“Esta é a vida cristã. Dizer, apenas, leva-nos à vaidade, a fazermos de conta que somos cristãos. E não se é cristão assim”, reforçou ainda.
Fonte: Agência Ecclesia
- Primeiro dia do funeral marcado pela trasladação do corpo de Bento XVI para a Basílica de S. Pedro - 3 de Janeiro, 2023
- Legado teológico de Bento XVI está a ser traduzido para português - 3 de Janeiro, 2023
- Canonista explica protocolo do funeral de Bento XVI - 2 de Janeiro, 2023