Na homilia da vigília deste 12 de junho, D. Virgílio Antunes, bispo de Coimbra, dirige-se ao peregrino sendo “sinal de humildade, pois reforça a certeza da debilidade, da pobreza e até do pecado, de quem sabe que precisa de sair de si, do seu mundo, pequeno e incompleto.”
D. Virgílio afirma que Fátima é lugar propício onde os sentimentos afloram ao coração e à mente. Aflora o que está bem resolvido e o que não está. E, nesta peregrinação evocativa da segunda aparição de Nossa Senhora aos Pastorinhos lembra Lúcia que também sentiu dentro de si questões fundamentais: a preocupação com os outros e a sua preocupação que fossem para o céu mas também o receio interior de ter medo de “ficar cá sozinha”.
Tal como Nossa Senhora assegurou a Lúcia que não ficaria sozinha, para não desanimar, porque o Seu Imaculado Coração seria o seu refúgio e o caminho que a iria conduzir a Deus, também assim Nossa Senhora quer falar a cada peregrino, afirma D. Virgílio, reforçando a solidariedade de Mãe para com as nossas alegrias e dores.
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