D. Rino Fisichella confiante de que “rapidamente” a Irmã Lúcia possa “receber o reconhecimento que lhe é devido”

Presidente do Pontifício Conselho para a Nova Evangelização preside à peregrinação internacional de agosto

O presidente do Pontifício Conselho para a Nova Evangelização, D. Rino Fisichella, afirmou esta tarde em Fátima, na abertura da quarta peregrinação internacional aniversária do centenário, que está confiante numa resolução rápida do processo de canonização da Irmã Lúcia, que decorre em Roma.

“Os dois pastorinhos- Francisco e Jacinta- são santos para toda a igreja; a fé e a palavra do Papa atestam que eles estão no paraíso de onde intercedem por nós” começou por dizer o responsável acrescentando que “estamos confiantes que rapidamente também a Serva de Deus, irmã Lúcia, possa receber o reconhecimento que lhe é devido e assim também na santidade os três pastorinhos estejam reunidos como outrora”.

D. Rino Fisichella lembrou o exemplo dos pastorinhos, que foram “objecto de escárnio, de dúvidas, violência gratuita, e mesmo assim, a simplicidade da sua narrativa e a sinceridade das suas pobres vidas conquistaram o coração de tantas pessoas”.

“Maria, a mãe de Deus serviu-se deles para nos fazer chegar o pedido de oração. Nestes dias estamos aqui na Capelinha diante dos olhos amorosos da linda Senhora vestida de branco para rezar. Peçamos-lhe a graça de aprender cada dia a rezar sem nos iludirmos de já o sabemos fazer; que nos ajude a rezar como Jesus nos ensinou sem nos cansarmos e a fazermos da nossa vida uma oração, que ainda que frágil, sobe até Deus que a aceita”.

“Já passaram cem anos, mas aqui nada mudou: a grandiosidade do Santuário modificou a fisionomia do espaço de oração; a Cova da Iria está transformada, mas tanto no passado como hoje viemos aqui para rezar à Virgem”.

O Bispo de Leiria-Fátima também insistiu no sentido da peregrinação com “um momento privilegiado para fazer a experiência da ternura e da misericórdia da mãe“ e , por isso, é algo que vai “muito mais além de uma aventura ou de uma simples viagem”.

“O Peregrino de Fátima traz consigo anseios pessoais e íntimos e traz também os problemas e dramas do mundo” e nesta peregrinação “tenhamos em especial intenção as vítimas dos incêndios, os que os combatem comprometendo tantas vezes as próprias vidas; o Médio Oriente e os cristãos perseguidos na Nigéria e na República Centro Africana”.

Na Peregrinação de Agosto estão inscritos no Serviço de Peregrinos do Santuário de Fátima 158 grupos num total de 13912 peregrinos de origem italiana (31 grupos), Polaca (18grupos), Espanha (7) e ainda da Áustria, Austrália, Alemanha, Canada, China, republica Checa, Costa do Marfim, República Dominicana, Brasil, Angola, França, Gabão, reino Unido, Hungria, Indonésia, Irlanda, Israel, India, Iraque, Jamaica, Japão, Coreia do Sul, Líbano, Sri Lanka, Estados Unidos, Malta, México, Malásia, Moçambique, Nigéria, Holanda, Filipinas, Eslováquia, Senegal, São Tomé e Príncipe e Vietname.

Fonte: Santuário de Fátima