D. Manuel Clemente preside à peregrinação de 12 e 13 de maio ao Santuário de Fátima

O cardeal-patriarca de Lisboa assinalou que a passagam da Imagem Peregrina de Nossa Senhora de Fátima pela diocese foi ao “encontro das necessidades e expectativas” das pessoas.

“Juntaram-se multidões, chamadas pelo anúncio e ainda mais pelo coração, com as vidas que levam e as que gostariam de levar, por si e pelos seus, próximos ou ausentes”, escreve D. Manuel Clemente, num texto que vai integrar a próxima edição do Semanário ECCLESIA.

A publicação online, disponível esta quinta-feira, vai ser dedicada às várias etapas da visita da Imagem Peregrina de Nossa Senhora de Fátima às 21 dioceses portuguesas, que começou há um ano e se vai concluir a 13 de maio, na Cova da Iria, englobada na preparação da comemoração do centenário das aparições (1917-2017).

A peregrinação aniversária internacional esta quinta e sexta-feira tem como tema ‘O meu espírito alegra-se em Deus, meu Salvador’ (Lc 1,47) e vai ser presidida por D. Manuel Clemente, também presidente da Conferência Episcopal, incluindo a consagração das dioceses de Portugal a Nossa Senhora de Fátima.

O cardeal considera que a passagem da Imagem Peregrina de Nossa Senhora de Fátima pelo Patriarcado de Lisboa “foi, muito propriamente, uma visitação”.

Da Azambuja à Nazaré, de Peniche a Lisboa, com sol ou chuva, de dia e de noite as pessoas apareceram e se algumas coisas “resolvem-se na altura, como nunca faltam relatos”, “mais a fundo, transformam-se em esperança”.

“Esta realidade, espantosa sempre, é um ‘mistério’ que nenhuma notícia capta por inteiro”, acrescenta D. Manuel Clemente.

A imagem passou pelas comunidades católicas de Viseu, Braga, Viana do Castelo, Vila Real, Bragança-Miranda, Lamego, Coimbra, Guarda, Portalegre-Castelo Branco, Setúbal, Évora, Beja, Algarve, Santarém, Lisboa, Madeira, Aveiro, Açores e Porto, antes de regressar a Leiria-Fátima.

Fonte: Agência Ecclesia