Padre António Justino Filho
19 Abril 2020
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Cristo ressuscitou e, na sua grande misericórdia, nos há de ressuscitar

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2º Domingo da Páscoa | Domingo da Divina Misericórdia

Comecemos por ler as passagens bíblicas da Liturgia da Palavra deste Domingo.

1ª Leitura: Actos dos Apóstolos 2, 42-47
Todos os que haviam abraçado a fé viviam unidos e tinham tudo em comum

Salmo Responsorial 117(118), 2-4.13-15.22-24
Dai graças ao Senhor, porque Ele é bom, porque é eterna a sua misericórdia

2ª Leitura Primeira Epístola de São Pedro 1, 3-9
Fez-nos renascer para uma esperança viva pela ressurreição de Jesus Cristo de entre os mortos )

Evangelho de São João 20, 19-31
Oito dia depois, veio Jesus…

Foto: Cathopic | Dimitri Conejo Sanz

A leitura do livro dos Actos dos Apóstolos descreve-nos como viviam os primeiros cristãos nas suas comunidades: “Todos os que haviam abraçado a fé viviam unidos e tinham tudo em comum…Todos os dias frequentavam o templo, como se tivessem uma só alma, e partiam o pão em suas casas; tomavam o alimento com alegria e simplicidade de coração, louvando a Deus e gozando da simpatia de todo o povo”. Seguramente que também tinham as suas limitações e defeitos, como todo o ser humano, mas a nota dominante era a da união fraterna, da alegria e da entreajuda. Este tipo de comunidade que nos cabe hoje construir, nas nossas famílias, paróquias e movimentos, certamente com dificuldades, mas sem nunca desistir de um grande ideal. Num tempo em que cresce o número de pobres e necessitados, importa promover a partilha fraterna. São Basílio, no século IV, assim afirmava: “Se cada um tomasse para si quanto precisa para as suas necessidades, deixando o supérfluo ao indigente, ninguém seria rico e ninguém seria pobre”.

São Pedro, nesta sua carta, enche-nos de alegria e esperança, dando-nos uma visão positiva das provações que nos visitarem, pois serão ocasião de purificação para recebermos a coroa da glória que o Senhor nos quer oferecer. Assim se purifica o ouro no crisol, para que tenha melhor qualidade. Viver na fé em Cristo que ressuscitou e, na sua grande misericórdia, nos há de ressuscitar, é fonte de profunda consolação.

As aparições do Senhor ressuscitado são sempre fonte de paz e alegria. Como também hoje deve ser para nós a participação na Eucaristia. Aqui está realmente presente Cristo que deu a vida por nós e, tendo ressuscitado, está hoje vivo na comunidade dos crentes.

Certamente que todos nós, alguma vez, sentimos a tentação do apóstolo Tomé, pretendendo ter certezas na fé com o tipo de evidência das coisas materiais, científicas. Finalmente, Tomé rendeu-se à certeza da fé em Cristo ressuscitado: “Meu Senhor e meu Deus”. Agradeçamos o dom precioso da fé, que nos torna capazes de aceitar o dom da presença de Jesus ressuscitado nas nossas vidas. Assim, Jesus é nosso contemporâneo.

Celebramos hoje o “Domingo da Divina Misericórdia”, que o Papa São João Paulo II instituiu no ano 2000, na sequência das revelações do Coração de Jesus a Santa Faustina Kowalska. Abramos o nosso coração, cheios de confiança, às torrentes de misericórdia do Coração do nosso Salvador.

Shear it!

Padre António Justino Filho

Comunidade Canção Nova Portugal. Está neste momento numa imersão missionária na Diocese de Évora

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