Comunidades portuguesas são um sinal de esperança para a Igreja de Cristo a exemplo de Maria

Neste 13 de agosto, em que se celebra a quarta aparição de Nossa Senhora aos Pastorinhos, o Cardeal  Jean-Claude Hollerich sublinha a força de vida que vem da Ressurreição, “uma força que incute esperança quando, ao nosso redor, a esperança morreu”. Exalta o exemplo de Maria que através do Magnificat fez a experiência dessa Ressurreição, da mudança de vida, e que a partir desse momento ela só vive de esperança.

“Maria não se fica apenas pela oração, mas está presente para ajudar concretamente a sua prima, ela está lá para se colocar ao inteiro serviço do outro!” Assim, o Bispo do Luxemburgo constata que as famílias portuguesas emigrantes no Luxemburgo que vivem este espírito de serviço são muitas. E, apela a alargar este espírito de serviço, aos vizinhos, com quem nos cruzamos, aos amigos, aos doentes e idosos, pois para o cardeal “a fé sem espírito de serviço não passa de uma sentimento… e os sentimentos são passageiros”. Incentiva à disposição de nos colocarmos em atitude de serviço à Igreja: nas paróquias, na catequese, nos grupos de solidariedade cristã, pessoas abertas, que favoreçam o acolhimento dos refugiados e migrantes, ou até mesmo ajudar no serviço de acolitado ou noutros ministérios laicais.

O Cardeal Jean Claude-Hollerich constatou que a construção da riqueza económica e cultural dos países acontece quando acolhem estrangeiros, emigrantes e refugiados porque naquele país estes doam o trabalho das suas mãos, o suor do seu rosto, inteligência e sacrifício das próprias famílias. Reforçou mesmo que as comunidades portuguesas são um sinal de esperança para a Igreja de Cristo que peregrina no Gão-Ducado do Luxemburgo.