CEP assinala Dia Mundial do Doente e emite posicionamento sobre o processo de vacinação

A Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) vai assinalar de forma especial o Dia Mundial do Doente com uma Missa na Basílica de Nossa Senhora do Rosário de Fátima, no dia 11 de fevereiro, às 11h00, que será presidida pelo Cardeal D. António Marto.

foto | Vatican News

A Missa, que não contará com a participação de fiéis devido à situação de pandemia que o país atravessa, será transmitida pelos meios de comunicação social (Rádio Renascença e TV Canção Nova) e digital (Santuário de Fátima, Agência Ecclesia e Canção Nova) e tem como intenção lembrar todos os que sofrem os efeitos da pandemia.

Os bispos portugueses consideram ser este o momento propício para prestar uma especial atenção às pessoas doentes, sobretudo neste momento de pandemia, e a todos aqueles que as acompanham, como salienta o Papa Francisco na Mensagem para o 29.º Dia Mundial do Doente.

Num texto intitulado “Um só é o vosso Mestre e vós sois todos irmãos”, inspirado no trecho evangélico em que Jesus critica a hipocrisia “de quantos dizem mas não fazem”, o Santo Padre sublinha que “a experiência da doença faz-nos sentir a nossa vulnerabilidade e, ao mesmo tempo, a necessidade natural do outro. Torna ainda mais nítida a nossa condição de criaturas, experimentando de maneira evidente a nossa dependência de Deus”.

Além da bênção dos doentes, haverá uma referência especial com uma prece pelos profissionais de saúde e por todos os cuidadores formais e informais que neste contexto estão na linha da frente na luta contra a pandemia e no cuidado ao próximo.

Entretanto, a CEP refere ainda na nota enviada à imprensa o seguinte posicionamento: “congratula-se com o início da vacinação para a Covid-19 em Portugal, confiando na adesão de todos ao processo em curso para podermos recuperar da situação pandémica que estamos a viver.

É essencial que a vacina chegue a todos, com justiça, cuidado e transparência, começando pelos mais vulneráveis, mas também pelas pessoas que, nas mais diversas instituições sociais e de saúde, são fundamentais para o seu funcionamento.

Os ministros e colaboradores da Igreja Católica em Portugal, sejam eclesiásticos ou leigos, têm acesso à vacinação como qualquer outro cidadão e seguem as disposições estabelecidas pelas autoridades competentes para as diversas fases deste processo.

Reafirmamos o necessário envolvimento de todos no combate à pandemia e a nossa certeza de que nenhum outro interesse deve ser colocado acima dos esforços conjuntos que somos chamados a fazer, para encontrar a melhor forma de utilizar os recursos que temos e assim superar a pandemia.”

Fonte: Conferência Episcopal Portuguesa