Bispo de Coimbra associa-se à «dor de todos os estão a sofrer com a tragédia dos incêndios»

D. Manuel Clemente e D. Jorge Ortiga também reagiram à tragédia

O bispo e a Diocese de Coimbra manifestaram hoje a sua solidariedade às vítimas dos incêndios que atinge os concelhos de Pedrógão Grande, Castanheira de Pera e Figueiró dos Vinhos, com dezenas de mortos e feridos.

Numa mensagem assinada por D. Virgílio Antunes, as comunidades católicas da diocese a que pertencem estes territórios “associam-se à dor de todos os estão a sofrer com a tragédia dos incêndio”.

“Deixo a todos uma palavra de conforto e peço à Diocese que se una na comunhão de solidariedade pelos que sofrem e de oração pelos que perderam a vida”, referiu o bispo de Coimbra.

O incêndio que deflagrou no sábado no concelho de Pedrógão Grande, tendo alastrado aos concelhos de Castanheira de Pera e Figueiró dos Vinhos, já provocou mais de 60 mortes, estando este número em atualização.

O presidente da Conferência Episcopal Portuguesa, D. Manuel Clemente, deixou uma mensagem de solidariedade às vítimas.

“Estou solidário e em oração pelas vítimas e familiares, pelos que combatem os incêndios e para que tudo se faça para prevenir as situações”, escreveu o cardeal-patriarca de Lisboa, na sua conta na rede social Twitter, a partir do Huambo, Angola, onde se encontra.

O presidente da Comissão Episcopal da Pastoral Social e Mobilidade Humana, D. Jorge Ortiga, manifestou esta noite “profunda tristeza” pelas mortes nestes fogos, poucos momentos depois de se ter confirmação das primeiras vítimas mortais.

“É com profunda tristeza que tomo conhecimento das 19 vítimas mortais no #incêndio em #Pedrógão. Rezemos pelas vítimas e familiares”, escreveu o arcebispo de Braga, no Twitter.

Horas mais tarde, o responsável deixou nova mensagem: “#Pedrógão Grande deixa-nos a todos em luto. Rezemos! #PedrógãoGrande”.

Além de elevados danos materiais provocados pelos incêndios, há ainda a registar mais de 50 feridos, incluindo bombeiros voluntários, quatro dos quais em estado grave.

A Conferência Episcopal Portuguesa tinha denunciado em finais de abril o “flagelo” dos incêndios e pediu a toda a sociedade que se mobilize para contrariar uma “chaga” de “proporções quase incontroláveis”.

Na nota pastoral ‘Cuidar da casa comum – prevenir e evitar os incêndios’, o episcopado católico afirma que Portugal “tem sido de tal modo assolado por incêndios que estes se tornaram um autêntico flagelo com proporções quase incontroláveis”.

Fonte: Agência Ecclesia