Acolho a proposta de vida de Jesus que colide com os interesses pessoais mais terrenos?

Estamos no 27º domingo do tempo comum! Vejamos o que a Liturgia da Palavra nos ensina:

Só Jesus pode responder aos desejos mais íntimos da pessoa crente que pretende encontrar o caminho para a vida. Interrogar o Mestre implica estar na disposição de acolher a sua resposta como proposta de vida que, muitas vezes, colide com os interesses pessoais mais terrenos.

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1ª LEITURA: Livro da Sabedoria 7, 7-11 – “Considerai a riqueza como nada, em comparação com a sabedoria”
A sabedoria é um dos temas mais queridos de certas épocas e de certos povos, como o era na época  em que foi escrito o livro donde é tirada esta leitura. A sabedoria é, na Sagrada Escritura, um dom de Deus, que leva o homem a saber apreciar e interpretar a vida e os acontecimentos segundo o pensamento e os critérios de Deus, que Ele mesmo nos revela. É esta sabedoria que nos há-de levar a compreender as palavras de Jesus que vamos depois escutar no Evangelho.

SALMO RESPONSORIAL: 89(90),12-17 – Saciai-nos, Senhor, com a vossa bondade, e exultaremos de alegria.

2ª LEITURA: Epístola aos Hebreus 4, 12-13 – “A palavra de Deus é capaz de discernir os pensamentos e intenções do coração”
Esta leitura faz a apresentação de certos aspetos da Palavra de Deus. Ela é palavra eficaz: realiza sempre aquilo que diz. Ela não é apenas um som que se ouve: ela penetra até ao mais fundo do coração, e só ela é capaz de pôr o homem, no seu íntimo, diante da verdade total. Ela tudo ilumina e não deixa que haja esconderijos nem disfarces; ela é como o olhar de Deus: tudo penetra e tudo ilumina.

EVANGELHO: São Marcos 10, 17-30 – “Vende o que tens e segue-Me”
A vida segundo o Evangelho não é um negócio, não se lhe deitam cálculos como quem olha para a sua conta no banco. É antes a resposta de fé a Palavra de Deus. E um dos obstáculos que mais frequentemente impede de compreender e responder prontamente à Palavra de Deus são os bens da terra. Só a sabedoria de Deus nos poderá trazer a luz necessária para aceitarmos, com fé e esperança, a palavra do Senhor, que é a palavra da salvação.