Acolher refugiados é a desafiante obra de misericórdia

O bispo de Bragança-Miranda afirmou na homilia da missa no Convento de Balsamão que o acolhimento a quem foge da guerra é a “desafiante obra de misericórdia para a humanidade”.

“Dar hospitalidade a quem têm de fugir à guerra e facilitar a sua integração com políticas públicas solidárias é a desafiante obra de misericórdia para a humanidade”, afirmou D. José Cordeiro na Missa do Dia Mundial do Migrante e Refugiado, que hoje se assinala.

A Eucaristia ao ar livre, no adro do Convento de Balsamão, assinalou a abertura da Porta Santa no Santuário da Misericórdia da Padres Marianos da Imaculada Conceição e encerrou o XVI Encontro de Agentes Sociopastorais das Migrações, que decorreu no Seminário de São José, em Bragança, entre os dias 15 e 17 de janeiro.

Na homilia da missa, D. José Cordeiro lembrou a “grave emergência migratória” e o desafio que coloca “ao mundo e a Igreja”.

“A Igreja olha os migrantes e refugiados como irmãos e irmãs que procuram uma vida melhor, longe da pobreza, da fome, da exploração e da injusta distribuição dos recursos”, sublinhou.

Para o bispo de Bragança-Miranda, “desde há muito tempo se poderiam ter enfrentado grande parte das causas das migrações e prevenir tantas desgraças ou pelo menos mitigar consequências mais atrozes”.

“Hoje, antes que seja tarde demais, muito se pode fazer para impedir as tragédias e construir a paz”, sustentou.

“Rezemos e trabalhemos na justiça e na paz, sabendo que a resposta do Evangelho é a misericórdia”, pediu D. José Cordeiro.

Depois da abertura da Porta Santa na Catedral diocesana, no dia 13 de dezembro de 2015, D. José Cordeiro presidiu também à abertura da Porta da Santa na Concatedral em Miranda do Douro, no dia 03 de janeiro de 2016, na Basílica do Santo Cristo em Outeiro, no dia 10 de janeiro de 2016, o que acontecerá ainda no Santuário do Imaculado Coração de Maria, Cerejais, no dia 24 de janeiro.

Fonte Agência Ecclesia