“Prudência é o ornamento da alma.” Desse modo, ornamento é a beleza da nossa alma, o enfeite, o colorido, a luz, e chama-se prudência. E é apropriado o exemplo dado: “Você não pode servir-se de um cavalo sem freio”, porque se você montar em um cavalo sem freio, ele vai fazer de você o que quiser.
O mesmo acontece conosco: não podemos “usar os dons sem a prudência”. Jesus recomendava a Seus discípulos que seguissem essa regra: “na alma, a prudência; na língua, o silêncio; na fisionomia, a modéstia, a simplicidade”. Tudo isso para entender o significado de prudência. Para nos sentirmos prudentes e começarmos a enxergar o brilho da nossa alma, precisamos seguir essa regra deixada por Jesus para nós: “Na alma, a prudência; na língua, o silêncio; na fisionomia, a modéstia”.
A prudência provém de duas fontes principais: Jesus e os homens sábios. Jesus é como uma fonte luminosa que “melhor ilumina a quem dela se aproxima”; e só nos aproximamos dessa fonte por meio das orações. Jesus é uma fonte de prudência. Nos jardins das praças públicas, principalmente no interior, sempre havia uma fonte luminosa.
Quanto mais perto chegamos dessa fonte, mais mudamos de cor como ela: é verde, é vermelho, é azul, e o reflexo dessa iluminação da água vai nos tocando. Também é assim a fonte de prudência e de sabedoria que Deus nos dá. Jesus faz isso em nós por meio das orações.
A necessidade de pedir prudência a Deus
Quem necessita de sabedoria, deve pedi-la a Deus. Os santos, nas suas decisões, não erravam porque não se descuidavam. Qual é a grande fonte? Jesus. Qual é o grande diálogo que temos com Jesus? A oração.
Agindo dessa forma, certamente não cometeremos erros nos negócios, na criação dos filhos, na família, nas grandes e pequenas decisões. Outra fonte de sabedoria são os homens sábios, as pessoas experientes, os diretores espirituais, as pessoas virtuosas. Todos são tesouros de experiências e não devemos renegá-los.
Quantas pessoas com muita sabedoria temos para nos ensinar! Porém, às vezes, desperdiçamos a oportunidade de aproveitar e colher a sabedoria dessas pessoas. É a escola da vida. Deus dá a graça de recebermos o poder do alto, o discernimento dos espíritos, a sabedoria, a prudência, mas também nos dá os homens sábios, para que possamos escutá-los, indagá-los e acolher sua sabedoria de vida. “Tudo que recebemos tem que ser com brandura, e nada façamos sem conselhos para assim nunca termos de nos arrepender”. Brandura. Sensatez. É o dia a dia. Há muito tempo não ouvimos esta palavra: brandura.
É muito triste quando fazemos algo e depois nos arrependemos. Geralmente, isso ocorre quando agimos por ímpeto, por impulso, sem escutar nem perguntar a Deus e aos homens sábios, sem a sensatez de ter no coração a brandura.
Assim, não fazemos o que devia ser feito, e, quando fazemos, não somos movidos pela brandura; pelo contrário, ficamos alvoroçados, e então surge uma palavra dolorosa na nossa vida, o arrependimento. É uma palavra que nos destrói. Com o arrependimento se desencadeia a tristeza. Por isso Deus, hoje, pede para nós: tudo o que fizer, faça bem feito, com brandura, para não carregar o peso do arrependimento.
(Tirado do Livro Animados Pela força de Deus Pag, 65-66)
Do seu amigo,
Wellington Silva jardim
Cofundador da Comunidade Canção Nova
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