O Conselho Permanente da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) aprovou a publicação da Carta Pastoral ‘Fátima, sinal de esperança para o nosso tempo’, que assinala o centenário das Aparições na Cova da Iria (1917-2017).
O documento, que em novembro tinha sido discutido na Assembleia Plenária da CEP, visa ajudar os católicos a viver este acontecimento “com alegria”, “reavivar a permanente atualidade da mensagem de Fátima” e o “compromisso evangelizador”, disse aos jornalistas o porta-voz do episcopado católico, padre Manuel Barbosa.
O secretário da CEP adianta que os bispos querem colocar em destaque o “sentido profético” do convite à “conversão” e de “combate ao mal” que foi deixado em 1917, nas aparições aos pastorinhos.
A carta, que vai ser divulgada nos próximos dias, tem quatro partes, começando por uma “história breve” do acontecimento do centenário de Fátima, um “grande acontecimento”.
O texto fala da Mensagem de Fátima como “bênção fecunda” para a Igreja e o mundo, passando depois para alguns aspetos essenciais dessa mesma mensagem, “como dom e convite” para a sua vivência pessoal e comunitária.
A última parte da Carta Pastoral propõe Fátima numa perspetiva de futuro “para a Igreja, Portugal e o mundo”, acentuando o “rosto materno da Igreja” e o “anúncio profético da misericórdia e da paz”.
O padre Manuel Barbosa espera que este documento seja levado pelos católicos “para leitura, reflexão”, preparando assim a celebração do Centenário das Aparições.
Já no comunicado final da Assembleia Plenária de novembro, D. Manuel Clemente, presidente da CEP e cardeal-patriarca de Lisboa, sublinhou que o documento reflete sobre “o que se passou e sobretudo a mensagem que os pastorinhos nos contaram que a Senhora lhes disse”, no sentido de “voltar ao Evangelho”.
De acordo com o testemunho reconhecido pela Igreja Católica das três crianças conhecidas como pastorinhos de Fátima (Lúcia, Francisco e Jacinta), ocorreram seis aparições da Virgem Maria na Cova da Iria e imediações, uma a cada mês, entre maio e outubro de 1917.
Fonte: Agência Ecclesia
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