Após a Missa de encerramento do Ano da Misericórdia neste domingo, 20, na Praça São Pedro, o Papa Francisco rezou a oração mariana do Angelus com os fiéis.
Ele agradeceu todos que colaboraram para a realização desse Ano Santo e pediu a intercessão de Maria para fazer frutificar os dons recebidos nesse período. “A Virgem Maria ajude todos nós a conservar no coração e a fazer frutificar os dons espirituais do Jubileu da Misericórdia”.
Após o Angelus, o Papa assinou a Carta Apostólica Misericordia et misera, endereçada a toda a Igreja para continuar a viver a misericórdia experimentada durante o Jubileu Extraordinário. O documento deve ser apresentado pelo Vaticano nesta segunda-feira, 21.
Representando todo o povo de Deus, receberam a carta das mãos do Papa: o Cardeal Luis Antonio Tagle, arcebispo de Manila (Filipinas), Dom Leo William Cushley, arcebispo de Saint Andrews d Edimburgo; dois sacerdotes missionários da misericórdia, provenientes respectivamente da República Democrática do Congo e do Brasil; um diácono permanente da diocese de Roma, junto à sua família; duas irmãs, provenientes respectivamente do México e da Coreia do Sul; uma família composta por pais, filhos e avós originários dos Estados Unidos; um casal de jovens noivos; duas mães catequistas de uma paróquia de Roma; uma pessoa portadora de deficiência e uma pessoa doente.
Confira abaixo a íntegra do que disse o Papa antes do Angelus:
Queridos irmãos e irmãs,
Ao término desta celebração, levantemos a Deus o louvor e o agradecimento pelo dom que o Ano Santo da Misericórdia foi para a Igreja e para tantas pessoas de boa vontade. Saúdo o presidente da República Italiana e as delegações oficiais presentes. Exprimo vivo reconhecimento aos responsáveis pelo governo italiano e às outras instituições pela colaboração e empenho. Um obrigado caloroso às Forças da Ordem, aos agentes do serviço de acolhimento, de informação, de saúde e aos voluntários de toda idade e proveniência. Agradeço de modo particular o Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização e aqueles que cooperaram em suas várias articulações.
Uma grata recordação dirijo a quantos contribuíram espiritualmente para a realização do Jubileu: penso em tantas pessoas idosas e doentes que rezaram incessantemente, oferecendo também seu sofrimento pelo Jubileu. De modo especial, gostaria de agradecer às monjas de clausura, na véspera do Dia Pro Orantibus, que se celebra amanhã.
Convido todos a ter uma particular recordação por essas nossas irmãs que se dedicam totalmente à oração e precisam de solidariedade espiritual e material.
Ontem, em Avignon, na França, foi proclamado beato o padre Maria Eugênio do Menino Jesus, da Ordem dos Carmelitas Descalços, fundador do Instituto Secular “Nossa Senhora da Vida”, homem de Deus, atento às necessidades espirituais e materiais do próximo. O seu exemplo e a sua intercessão apoiem o nosso caminho de fé.
Desejo saudar cordialmente todos vocês de vários países que vieram para o fechamento da Porta Santa da Basílica de São Pedro. A Virgem Maria ajude todos nós a conservar no coração e a fazer frutificar os dons espirituais do Jubileu da Misericórdia.
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