O Papa vai presidir entre sábado e domingo às celebrações conclusivas do Jubileu da Misericórdia, iniciado em dezembro de 2015, que incluem a criação de cardeais e o encerramento da Porta Santa.
Francisco vai este criar sábado 17 cardeais – incluindo 13 eleitores (com menos de 80 anos), vindos de 11 países -, no terceiro consistório do seu pontificado, celebração com início marcado para as 11h00 (menos uma em Lisboa), na Basílica de São Pedro.
A lista inclui nomes de países que ainda não se encontravam representados no Colégio Cardinalício, como o Bangladesh, a Maurícia ou a Papua Nova-Guiné, além de três norte-americanos e um brasileiro.
Entre os cardeais com mais de 80 anos está o padre Ernest Simoni – que fez Francisco chorar ao abraçá-lo, na Albânia, evocando a perseguição do regime comunista.
O Papa, os novos cardeais e todo o Colégio Cardinalício vão concelebrar a Missa de 20 de novembro, na solenidade litúrgica de Cristo-Rei, que marca o final do Jubileu da Misericórdia.
A celebração tem início marcado para as 10h00 locais, sendo antecedida pelo rito de encerramento da Porta Santa da Basílica de São Pedro, aberta apenas durante os anos jubilares (o anterior tinha sido em 2000, no pontificado de João Paulo II).
O Papa Francisco iniciou a 8 de dezembro de 2015 o 29.º jubileu na história da Igreja Católica, um Ano Santo extraordinário centrado no tema da Misericórdia.
A Igreja Católica iniciou a tradição do Ano Santo com o Papa Bonifácio VIII, em 1300, e a partir de 1475 determinou-se um jubileu ordinário a cada 25 anos.
Ao longo da história da Igreja, foram vários os anos jubilares, 26 ordinários e tês extraordinários.
O jubileu, com raízes no ano sabático dos hebreus, explica o Vaticano, “consiste num perdão geral, uma indulgência aberta a todos, e na possibilidade de renovar a relação com Deus e o próximo”.
Fonte: Agência Ecclesia
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