O mês de março recorda a criação, em 1319, da Ordem de Cristo, que veio a ocupar o castelo em Tomar.
Segundo recentes dados da Direção-Geral do Património Cultural, o Convento de Cristo registou cerca de 260 mil visitas no ano passado.
Visitar o castelo é também apreciar diversos estilos arquitetônicos. A Charola, o oratório privativo dos cavaleiros, é um dos raros exemplares existentes de igreja em rotunda com uma tipologia de igrejas bizantinas.
Já a Janela Manuelina constitui a primeira síntese das artes europeia e oriental. Ladeada por dois pilares, é ornada com símbolos referentes ao divino e ao humano, além das grandes navegações e insígnias da Ordem da Cristo.
Conservam-se ainda outros ambientes do cotidiano dos religiosos: o refeitório, cozinha e espaços litúrgicos, como o Coro Alto e a sacristia como Sala do Capítulo.
Os números de visitas aos patrimónios do país ficam ainda aquém dos cerca de quatro a cinco milhões, atingidos antes da pandemia, entre 2017 e 2019.
Aos poucos, presencia-se a retomada de uma obra icônica do mundo medieval europeu, das cruzadas e defesa da fé.
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