Fundação AIS desafia portugueses a rezar o Terço durante um mês pelos Cristãos perseguidos

“São a elite da Igreja”, no dizer, feliz, do Padre Werenfried van Straaten, o fundador da Ajuda à Igreja que Sofre. Os Cristãos perseguidos, que estão no centro da missão da Fundação AIS, vão ser lembrados de forma particular durante o mês de Outubro através de uma jornada ininterrupta de oração do Terço.

foto | AIS

“Gostaria de convidar todos os portugueses para esta jornada de oração neste mês tão especial para a história da Fundação AIS no nosso país”, diz Catarina Martins de Bettencourt, sublinhando os 25 anos de presença da instituição no nosso país, data que se comemora no próximo dia 13 de Outubro.

“Todos podemos oferecer um pouco do nosso tempo em favor da Paz e pelos Cristãos perseguidos”, diz ainda a directora do secretariado português da Fundação AIS. “Onde quer que esteja, no carro, a caminho do trabalho ou da escola, em casa, reze o Terço connosco. Peço a todos que nos ajudem a fazer desta iniciativa uma verdadeira corrente de oração. Todos juntos seremos seguramente mais fortes.”

Esta é a segunda vez, este ano, que a Fundação AIS convida os portugueses para se mobilizarem em oração por uma causa. Em Abril e Maio, a fundação pontifícia uniu-se à Paróquia de São Tiago de Almada, rezando pelo fim da pandemia do coronavírus. Agora, é a própria Fundação AIS a lançar um desafio semelhante a todos os portugueses. Objectivo? Rezar pela Paz no mundo e pelos Cristãos perseguidos.

A Oração é um dos pilares da missão da Ajuda à Igreja que Sofre, a par da Informação e da Partilha. O convite aos portugueses para esta corrente de oração é uma forma de chamar também a atenção para a realidade tantas vezes ainda ignorada dos Cristãos perseguidos, da ausência de liberdade religiosa em muitos países e da necessidade de as comunidades cristãs manifestarem a sua solidariedade junto dos que mais sofrem. Causas que, pela sua importância e actualidade, merecem uma forte mobilização.

Por isso, como sublinha Catarina Martins de Bettencourt, é importante que o maior número possível de portugueses se junte nesta causa comum. “Mobilize a sua paróquia, o seu movimento, a sua congregação, a sua escola, os seus colegas de trabalho. Fale desta ideia ao seu pároco e junte-se a nós pela paz e para que o sofrimento dos Cristãos perseguidos nunca seja ignorado no nosso Portugal.”

Quem aceitou logo o desafio da Fundação AIS foi o Padre Marco Luís, Pároco de São Tiago de Almada e mentor da jornada de oração dos meses de Abril e Maio. Numa mensagem enviada para a Ajuda à Igreja que Sofre, o padre Marco afirma ter ficado feliz ao saber desta iniciativa e voltou a lembrar a questão da pandemia do coronavírus como intenção a não esquecer também pelos portugueses quando rezarem o Terço com a AIS. “Que bom acolher este convite da Fundação AIS para rezarmos o Terço todos os dias e rezá-lo de uma forma mais intensa numa cadeia ininterrupta de oração pela liberdade religiosa, pelo fim da pandemia e por todos aqueles que são perseguidos por causa da sua fé.”

Para se cumprir esta iniciativa será necessário mobilizar em cada dia pelo menos 48 pessoas, famílias, grupos, congregações, paróquias ou movimentos que aceitem a missão de rezar o Terço com a Fundação AIS.

Além desta corrente ininterrupta de oração, a Fundação AIS vai mobilizar também as crianças em Portugal e em todo o mundo para rezarem pela paz no próximo dia 18 de Outubro.

Essa iniciativa, denominada “1 Milhão de Crianças Rezam o Terço pela Paz”, será levada a cabo a nível internacional pelos diversos secretariados da Fundação AIS, mas terá, no entanto, o seu epicentro em Portugal com a adesão do Santuário de Fátima em cuja Capelinha das Aparições as crianças irão rezar cumprindo o desejo expresso por Nossa Senhora aos três Pastorinhos.

A Rede Mundial de Oração do Papa e o Apostolado Mundial de Fátima são outras entidades que já manifestaram o seu apoio e colaboração.

Para qualquer destas iniciativas, pede-se o favor de contactarem a Fundação AIS pelo telefone 217544000 ou apoio@fundacao-ais.pt

Departamento de Informação da Fundação AIS | ACN Portugal