O Movimento Cívico Stop eutanásia inicia o seu comunicado afirmando que a legalização da eutanásia não salva a vida dos portugueses. Manifestam assim a sua indignação perante a retoma do processo legislativo da legalização dos projetos lei da eutanásia em pleno Estado de Calamidade.
“Numa altura em que vivemos a crise da pandemia COVID-19, vemos com muita preocupação a urgência parlamentar de legislar a morte a pedido. Perante as votações favoráveis aos 5 projectos de lei da eutanásia, no passado dia 20 de Fevereiro, contra todos os pareceres éticos e científicos, o surgimento da pandemia COVID-19 levou, e bem, à suspensão do debate comissão de especialidade, tendo assim parado este processo legislativo.
Por outro lado, vemos como o país tem enfrentado um problema sério de saúde pública com a pandemia, e como tem conseguido superar esta difícil etapa devido ao esforço e à entrega generosa dos nossos médicos que se têm dedicado a salvar vidas, chegando a colocar as suas próprias vidas e famílias em perigo. Este esforço dos profissionais de saúde, juntamente com a adesão do povo português e com o apoio dos governantes, tornou possível travar esta enorme batalha pandémica que poderia ter sido muito grave para a mortalidade nacional, embora tenhamos assistido a um aumento de mortes exponencial, como demonstram estudos do mês de Abril. Salvar Vidas tem sido o slogan utilizado pelos governantes de Portugal. Não é agora compreensível pela opinião pública esta urgência dos deputados em legalizar a morte a pedido.
O Movimento Cívico STOP eutanásia já solicitou audiência à Comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias, no sentido de apelar aos deputados sobre os perigos e falácias da legalização da eutanásia, nomeadamente nesta altura da vida dos portugueses. “
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