Não há drogas boas!
BE pretende levar ao Parlamento canábis para fins recreativos
O Bloco de Esquerda vai propor ao Parlamento Português a legalização da canábis para fins recreativos. A discussão em sede parlamentar está agendada para 17 de janeiro.
A Associação dos Médicos Católicos Portugueses alerta para os problemas de ordem médica que a legalização desta droga pode trazer e apela ao bom senso e à responsabilidade política dos deputados.
São vários os estudos, de diferentes áreas médicas, que comprovam que o uso da droga canábis encontra-se associado a alterações estruturais e funcionais no sistema nervoso central, com consequências nefastas para a saúde psíquica, e com riscos aumentados em casos de consumo prolongado ou desde idade precoce.
A AMCP sublinha que não há drogas boas, já que todas elas têm riscos para a saúde, contrariando a ideia errada, principalmente junto dos mais jovens, de que o seu consumo não causa dano. Por esse motivo, não se justifica que venha a ser aprovada legislação, no sentido do uso de qualquer droga para fins recreativos, pois o mais importante para a saúde pública é que esse consumo seja evitado.
Qualquer iniciativa política no sentido de legalizar a canábis para fins recreativos, não será uma medida eficaz para reduzir o seu consumo; pelo contrário, irá seguramente levar a um aumento do número de pessoas que consumem esta droga.
O Estado tem que manter uma linha de coerência política. A lei também tem uma função pedagógica, pelo que a legalização da canábis daria um sinal contraditório à sociedade, contribuindo para que muitos jovens e adolescentes desvalorizassem os riscos associados ao consumo desta droga, acabando por tornar o próprio Estado cúmplice em relação a esses danos e perigos.
Os Médicos Católicos acreditam que os responsáveis políticos não estão interessados em ficarem associados a uma resolução que daria um sinal de fragilidade e de resignação, como se devêssemos deixar de lutar por uma sociedade livre de drogas. Cabe às instituições públicas, implementar políticas, com base em conhecimentos científicos, e não em inspiradas em ideologias, que defendam e promovam a saúde, o bem-estar físico e mental dos seus cidadãos.
Enquanto associação católica, a AMCP entende ainda que para além das óbvias questões médicas, é importante reiterar mais do que nunca o alerta do Papa Francisco, de que “a droga é um mal e ante o mal não se pode ceder nem ter compromissos”.
O Bloco de Esquerda vai propor ao Parlamento Português a legalização da canábis para fins recreativos. A discussão em sede parlamentar está agendada para 17 de janeiro.
A Associação dos Médicos Católicos Portugueses alerta para os problemas de ordem médica que a legalização desta droga pode trazer e apela ao bom senso e à responsabilidade política dos deputados.
São vários os estudos, de diferentes áreas médicas, que comprovam que o uso da droga canábis encontra-se associado a alterações estruturais e funcionais no sistema nervoso central, com consequências nefastas para a saúde psíquica, e com riscos aumentados em casos de consumo prolongado ou desde idade precoce.
A AMCP sublinha que não há drogas boas, já que todas elas têm riscos para a saúde, contrariando a ideia errada, principalmente junto dos mais jovens, de que o seu consumo não causa dano. Por esse motivo, não se justifica que venha a ser aprovada legislação, no sentido do uso de qualquer droga para fins recreativos, pois o mais importante para a saúde pública é que esse consumo seja evitado.
Qualquer iniciativa política no sentido de legalizar a canábis para fins recreativos, não será uma medida eficaz para reduzir o seu consumo; pelo contrário, irá seguramente levar a um aumento do número de pessoas que consumem esta droga.
O Estado tem que manter uma linha de coerência política. A lei também tem uma função pedagógica, pelo que a legalização da canábis daria um sinal contraditório à sociedade, contribuindo para que muitos jovens e adolescentes desvalorizassem os riscos associados ao consumo desta droga, acabando por tornar o próprio Estado cúmplice em relação a esses danos e perigos.
Os Médicos Católicos acreditam que os responsáveis políticos não estão interessados em ficarem associados a uma resolução que daria um sinal de fragilidade e de resignação, como se devêssemos deixar de lutar por uma sociedade livre de drogas. Cabe às instituições públicas, implementar políticas, com base em conhecimentos científicos, e não em inspiradas em ideologias, que defendam e promovam a saúde, o bem-estar físico e mental dos seus cidadãos.
Enquanto associação católica, a AMCP entende ainda que para além das óbvias questões médicas, é importante reiterar mais do que nunca o alerta do Papa Francisco, de que “a droga é um mal e ante o mal não se pode ceder nem ter compromissos”.
Fonte: Associação dos Médicos Católicos Portugueses
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