É necessária a disciplina de um atleta para alcançar a vitória

Façamos um esforço para viver um dia inspirado, ungido por Deus, um dia santo, com muitas realizações e trilhado no caminho do Senhor para alcançar a verdadeira vitória, aquela que realmente vale a pena. Mas o mundo está, muitas vezes, caindo sobre nossas cabeças. Cada gesto feito torna-se uma assinatura num documento, na vida das pessoas que estão a nossa volta.

Também vivo num mundo sedento de paz e de confiança, e sou convidado por Deus a ser canal de Sua presença, para que alguém a meu lado possa, pelo menos, sorrir um pouco mais. Tudo isso passa por exigências pessoais diárias. E não tenha medo destas palavras: mortificação, abstinência, sacrifício e jejum. Não sei explicá-las, a não ser contando minha experiência constante com meus limites.

Antes da minha verdadeira conversão, fui agiota por muito tempo. Bebia e fumava… Tinha uma vida complicada e que, inevitavelmente, me levou a perder tudo. Foram dias de muita dor e loucura. Pouco a pouco, Deus foi me fazendo entrar numa disciplina física, espiritual e até comportamental. Comecei minha vida de novo… Alguém acreditou em mim. Conheci a fé de um homem de Deus: o padre Jonas. Ele enxergou em mim algo que nem eu via: minha capacidade de superação e minha honra.

A luta interna para alcançar a purificação

Mas eu ainda estava muito machucado e cheio de maus hábitos, dos quais eu não havia sido purificado. Lembro que, aos sábados, enquanto o Laércio, Luzia e padre Jonas estavam no palco anunciando a Palavra e rezando, eu assistia ao programa em casa, tomando minha cervejinha. E Deus foi me convencendo de que aquilo não era o certo. Sobrou apenas aquilo de que eu mais gostava: a comida. E eu ainda brincava: “A gula vai me levar para o inferno”.

Então, chegou a passagem do ano. Em todo início de ano, busco uma Palavra para direcionar minha vida pelos 364 dias que virão. E, em 2001, Deus foi muito claro: “Muitos morrem pela boca”. Depois que fiz uma cirurgia de redução de estômago, vivo dias difíceis. Percebi que para Deus me corrigir seria necessária muita radicalidade.

Hoje, minha alimentação é totalmente controlada. Como o mínimo possível. Antes, a abstinência de carne seria uma violência para mim. Eu sentia vontade de comer o boi inteiro para ficar saciado. Agora, já não consigo comer carne, frango, peixe… É uma coisinha aqui e outra lá… Ofereço tudo a Deus, pelos irmãos. Vejo-me como um atleta tentando chegar ao pódio.

Levanto-me muito cedo. É uma luta diária levantar todos os dias às quatro horas. Poderia dizer que estou cansado e continuar deitado, sem querer ver ninguém. Mas todo dia eu digo: “Não, Deus me chama. É o horário em que Ele fala comigo.” Para ser atleta e subir no pódio da eternidade, para conviver eternamente com Jesus Cristo, não posso brincar com minha vida. Você e eu precisamos ser exigentes com nós mesmos. Sem disciplina não há progresso espiritual. Sem disciplina não há santidade. E a nossa palavra de ordem é: ou santos ou nada!

Sem disciplina não há santidade

A Palavra de Deus quer e pode conduzir nossa vida. Para vencer, o atleta precisa treinar. Sua vida requer sacrifícios, renúncias e penitências. Para os cristãos, não é diferente. Com Deus não dá para “levar no mais ou menos”. Para alcançar a disciplina que é imprescindível ao cristão, é necessário mortificação, muito sacrifício. Por isso não podemos interrompê-los, seja por que motivo for. Se os atletas precisam lutar para receber uma coroa ou uma medalha corruptível, a luta que você deve travar para receber Jesus tem de ser maior.

Agora é a hora de ser cada vez mais radical consigo mesmo. Não tenha medo de pôr rédeas em seus costumes e pensamentos. A ideia de que, se você está “trancado” no seu quarto ou no banheiro, ninguém o vê não pode mais existir. Devemos ser radicais. Deus está conosco, ao nosso lado. Você, com certeza, assim como eu, precisa de disciplina física e psicológica. Despojar-se e abrir mão de muita coisa, para receber a medalha de ouro nessas “Olimpíadas do Espírito”. Para conquistar uma coroa incorruptível. Alcançar a verdadeira vitória. Aquela que realmente vale a pena.

 

 

Do seu amigo,

Wellington Silva Jardim
Cofundador da Comunidade Canção Nova

 

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É necessária a disciplina de um atleta para alcançar a vitória

Façamos um esforço para viver um dia inspirado, ungido por Deus, um dia santo, com muitas realizações e trilhado no caminho do Senhor para alcançar a verdadeira vitória, aquela que realmente vale a pena. Mas o mundo está, muitas vezes, caindo sobre nossas cabeças. Cada gesto feito torna-se uma assinatura num documento, na vida das pessoas que estão a nossa volta.

Também vivo num mundo sedento de paz e de confiança, e sou convidado por Deus a ser canal de Sua presença, para que alguém a meu lado possa, pelo menos, sorrir um pouco mais. Tudo isso passa por exigências pessoais diárias. E não tenha medo destas palavras: mortificação, abstinência, sacrifício e jejum. Não sei explicá-las, a não ser contando minha experiência constante com meus limites.

Antes da minha verdadeira conversão, fui agiota por muito tempo. Bebia e fumava… Tinha uma vida complicada e que, inevitavelmente, me levou a perder tudo. Foram dias de muita dor e loucura. Pouco a pouco, Deus foi me fazendo entrar numa disciplina física, espiritual e até comportamental. Comecei minha vida de novo… Alguém acreditou em mim. Conheci a fé de um homem de Deus: o padre Jonas. Ele enxergou em mim algo que nem eu via: minha capacidade de superação e minha honra.

A luta interna para alcançar a purificação

Mas eu ainda estava muito machucado e cheio de maus hábitos, dos quais eu não havia sido purificado. Lembro que, aos sábados, enquanto o Laércio, Luzia e padre Jonas estavam no palco anunciando a Palavra e rezando, eu assistia ao programa em casa, tomando minha cervejinha. E Deus foi me convencendo de que aquilo não era o certo. Sobrou apenas aquilo de que eu mais gostava: a comida. E eu ainda brincava: “A gula vai me levar para o inferno”.

Então, chegou a passagem do ano. Em todo início de ano, busco uma Palavra para direcionar minha vida pelos 364 dias que virão. E, em 2001, Deus foi muito claro: “Muitos morrem pela boca”. Depois que fiz uma cirurgia de redução de estômago, vivo dias difíceis. Percebi que para Deus me corrigir seria necessária muita radicalidade.

Hoje, minha alimentação é totalmente controlada. Como o mínimo possível. Antes, a abstinência de carne seria uma violência para mim. Eu sentia vontade de comer o boi inteiro para ficar saciado. Agora, já não consigo comer carne, frango, peixe… É uma coisinha aqui e outra lá… Ofereço tudo a Deus, pelos irmãos. Vejo-me como um atleta tentando chegar ao pódio.

Levanto-me muito cedo. É uma luta diária levantar todos os dias às quatro horas. Poderia dizer que estou cansado e continuar deitado, sem querer ver ninguém. Mas todo dia eu digo: “Não, Deus me chama. É o horário em que Ele fala comigo.” Para ser atleta e subir no pódio da eternidade, para conviver eternamente com Jesus Cristo, não posso brincar com minha vida. Você e eu precisamos ser exigentes com nós mesmos. Sem disciplina não há progresso espiritual. Sem disciplina não há santidade. E a nossa palavra de ordem é: ou santos ou nada!

Sem disciplina não há santidade

A Palavra de Deus quer e pode conduzir nossa vida. Para vencer, o atleta precisa treinar. Sua vida requer sacrifícios, renúncias e penitências. Para os cristãos, não é diferente. Com Deus não dá para “levar no mais ou menos”. Para alcançar a disciplina que é imprescindível ao cristão, é necessário mortificação, muito sacrifício. Por isso não podemos interrompê-los, seja por que motivo for. Se os atletas precisam lutar para receber uma coroa ou uma medalha corruptível, a luta que você deve travar para receber Jesus tem de ser maior.

Agora é a hora de ser cada vez mais radical consigo mesmo. Não tenha medo de pôr rédeas em seus costumes e pensamentos. A ideia de que, se você está “trancado” no seu quarto ou no banheiro, ninguém o vê não pode mais existir. Devemos ser radicais. Deus está conosco, ao nosso lado. Você, com certeza, assim como eu, precisa de disciplina física e psicológica. Despojar-se e abrir mão de muita coisa, para receber a medalha de ouro nessas “Olimpíadas do Espírito”. Para conquistar uma coroa incorruptível. Alcançar a verdadeira vitória. Aquela que realmente vale a pena.

 

 

Do seu amigo,

Wellington Silva Jardim
Cofundador da Comunidade Canção Nova

 

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