Cada mulher precisa investir num concreto processo de diagnóstico interior
Certa vez afirmou o Papa Francisco: “A mulher é a coisa mais bela que Deus fez (…)”. O Pontífice aqui apresentou – de forma lúdica – uma intuição em vários livros da Sagrada Escritura e da literatura universal, de que cada mulher é um verdadeiro baú, repleto de belezas e de uma distinta sensibilidade.
No entanto, infelizmente, muitas mulheres ainda não perceberam e nem tocaram no “universo da beleza” que nelas se esconde, nem descobriram as pérolas presentes na sua alma. Dessa forma, não foram capazes de assumir a própria dignidade. Isso, muitas vezes, acontece em virtude das inúmeras feridas existentes nos seus corações, que os marcaram impedindo-os de enxergar essas riquezas. As feridas que nasceram no desamor causam uma cegueira interior e tornam o olhar limitado para perceber as próprias virtudes. E, inevitavelmente, quem não consegue valorizar-se, acaba falhando na tarefa de respeitar-se, deixando de impor alguns limites necessários que, serviriam de proteção em algumas formas abusivas de relacionamento.
Assista ao vídeo: Feminismo X Feminilidade
Desejo de proteção
Justamente por ser mais emocional, a mulher acaba magoando-se mais e com mais facilidade. Toda mulher tem um genuíno desejo de sentir-se protegida, apreciada e amada e, quando tais necessidades não são satisfeitas, as suas emoções ficam feridas e a sua percepção do mundo e de si, tendem a fragilizarem-se consideravelmente.
Feridas sufocam virtudes e, infelizmente, acabam abafando o amor (sobretudo, o amor próprio). Por isso, cada mulher precisa investir em um concreto processo de diagnóstico interior, a fim de que, possa identificar e curar – a partir do amor – as feridas que não a deixam ser e a concretizar todo o potencial de realização, todas as belezas, que já descansam em sua alma.
Quando o lindo processo de cura da sua alma realmente começa a acontecer, as belezas em dons presentes na sua feminilidade, começam a vir à tona, levando a mulher em questão a conquistas e superações que, o seu coração antes, não ousava sonhar.
Padre Adriano Zandoná é missionário da Comunidade Canção Nova. Formado em Filosofia e Teologia, tem quatro livros publicados pela Editora Canção Nova e participação em dois CDs de oração e apresenta o programa “Pra ser Feliz”na TV Canção Nova.
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