Francisco exprime sua profunda emoção em um tweet. Recordamos o apelo durante uma audiência geral na qual confirmou com firmeza que “o único senhor da vida, do início ao fim natural, é Deus!”
“Fiquei profundamente tocado pela morte do pequeno Alfie. Hoje rezo especialmente por seus pais, enquanto Deus Pai o acolhe com seu afetuoso abraço”. Dessa maneira o Papa exprime em um tweet a sua emoção pela morte do menino inglês ocorrida na noite de 28 de abril, às 2h30.
A participação do Papa
O Papa participou profundamente da história de Alfie. Ele encontrou seu pai Thomas, lançou três tweets e dois apelos, um no Regina Coeli, e o outro na audiência geral de 18 de abril. Naquela ocasião ele quis “reiterar e confirmar fortemente que o único senhor da vida, desde o início até o fim natural, é Deus! E nosso dever, o nosso dever é fazer tudo para preservar a vida”. Mas acima de tudo, o Papa pediu aos responsáveis pelo seu hospital, Hospital Infantil “Bambino Gesù”, de Roma, que fizessem todo o possível e impossível para que a criança fosse transferida. O instituto estava pronto para transferir, acolher e seguir Alfie: tudo às suas próprias custas.
Dallapiccola: eis o que o “Bambino Gesù” teria feito
Mas o que o Hospital do Papa poderia oferecer à criança inglesa? Seu diretor científico, Bruno Dallapiccola, responde com clareza: “Nós não estávamos oferecendo um milagre ou uma cura – que não está disponível – para uma doença rapidamente degenerativa, mas certamente nosso compromisso teria sido fornecer todo o tipo de assistência ventilatória, nutricional e de hidratação. e quaisquer terapias de apoio à proteção da dor que se devem dar nesses casos. Este caso certamente não se configurava como obstinação terapêutica, mas simplesmente o acompanhamento de um paciente em direção ao seu destino natural. Esperamos que neste caso tenha sido iniciado algum tipo de investigação genética – hoje temos à disponível e fazemos isso corretamente em nosso Instituto – de todo o genoma, em busca do gene da doença. Isso para dar também à família uma informação, ou seja, se esta é uma condição que permanece em si, que é “um raio” que o ocorreu nesta gravidez, ou existe o risco de que isso se repita em uma certa porcentagem com os filhos do casal. Portanto, este também é um aspecto que deve ser levado em consideração para o futuro da família”.
Fonte: vaticannews.va
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