A Basílica de São Pedro, em Roma, vai acolher no próximo sábado uma celebração de ação de graças pela canonização dos Pastorinhos presidida pelo Cardeal Ângelo Amato, perfeito da congregação para a Causa dos Santos. A eucaristia será celebrada às 10h00 (9h00 em Portugal) e precede uma conferência sobre a espiritualidade dos Santos Francisco e Jacinta Marto na aula Magna da Pontifícia Universidade Gregoriana, em Roma. O Pe. Nuno Gonçalves, SJ, reitor da Pontifícia Universidade Gregoriana fará uma saudação inicial, e depois Marco Daniel Duarte, Diretor do Serviço de Estudos e Difusão do Santuário de Fátima, fará uma reflexão sobre a narrativa de Fátima, fontes e interpretações. O Cardeal Ângelo Amato falará em seguida acerca da santidade de Francisco e Jacinta, e em jeito de conclusão o bispo de Leiria-Fátima, D. António Marto, vai dirigir umas palavras aos presentes. A noite inicia com um concerto de Giampaolo di Rosa na Igreja de Santo António dos Portugueses. Eram 10h26, do dia 13 de maio quando Francisco e Jacinta Marto se tornaram nos mais jovens santos não-mártires da Igreja Católica, 65 anos depois do bispo de Leiria, D. José Alves Correia da Silva, ter aberto os dois processos diocesanos sobre a fama de santidade dos dois videntes. O Bispo de Leiria-Fátima, D. António Marto, acompanhado pela Postuladora da Causa da Canonização de Francisco e Jacinta, pediu ao Santo Padre que declarasse santos Francisco e Jacinta Marto. Além da canonização, um dos momentos altos da celebração ocorreu durante o Cortejo dos Dons, em que participaram, entre outros, a família da criança miraculada e Lucas, o jovem cuja cura milagrosa foi atribuída à intercessão dos dois beatos, abrindo caminho à canonização. Francisco Marto nasceu em 11 de junho de 1908 e foi batizado no dia 20 de junho. Jacinta, sua irmã mais nova, nasceu em 05 de Março de 1910 e foi batizada no dia 19 desse mês. Ambos nasceram em Aljustrel e foram batizados na paróquia de Fátima. Eram os mais novos dos sete filhos de Manuel Pedro Marto e de Olímpia de Jesus, e primos de Lúcia de Jesus (1907-2005). Receberam, desde muito novos, uma educação cristã simples. Cedo se fizeram pastores do rebanho da família. Acompanhavam a prima Lúcia, um pouco mais velha, também ela pequena pastora. O Francisco assume uma vida de contemplação, comprometido com a consolação de Deus que lhe parece estar «tão triste». A Senhora recomendara que ele rezasse muitos terços. E muito rezará o Francisco, procurando a solidão do monte ou a companhia do Jesus escondido no sacrário da Igreja paroquial para «pensar em Deus». A Jacinta deixa-se impressionar pelo sofrimento dos pecadores e reza e sacrifica-se pela sua conversão, pela paz no mundo, e pelo Santo Padre: «Sofro muito, mas ofereço tudo pela conversão dos pecadores e para reparar o Coração Imaculado de Maria”. |
Fonte:www.fatima.pt
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