Ser família em Cristo é uma vocação. É um apelo íntimo de Deus ao qual dizemos SIM.
Falta à sociedade trazer para a consciência pública este estado vocacional.
Como vocação que é, ser família em Cristo, envolve discernimento e compromisso constante, empenho e entusiasmo. Envolve determinação e flexibilidade. Requer também um abandono para que se faça em nós segundo a vontade do Pai. Desafia-nos para que abandonemos os nossos planos e nos entreguemos ao sonho de Deus para nós.

A nossa vocação impele-nos para o nosso interior, para explorarmos com coragem os caminhos do espírito.
Depois, vai tecendo em nós o desejo de exteriorizar e de com entusiasmo viver essa realidade vocacional.
Através do matrimónio cristão, a família torna-se consagrada. O que significa, antes de mais, que passa a ser com o sagrado; a fazer com o sagrado. Em cada família cristã Deus é o centro e o redor; o dentro e o fora; o todo e a parte; o grande e o pequeno; a palavra e o gesto; o beijo, o abraço e o regaço; o amparo, o abrigo e a alavanca.
Ele “dorme” na nossa barca, mas desperta ao nosso primeiro grito, para acalmar o mar e nos reforçar na fé.
Para viver em família este chamado à vocação, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, todos os dias da nossa vida, até que a morte nos una mais, é preciso ser e fazer com o sagrado, deixando Deus ser e fazer na nossa vida.
Assumir com coragem a fé em Cristo e proclamar o nome de Jesus este é o nosso primeiro passo: erguer os olhos para o Céu e contemplar Deus no horizonte do nosso olhar.
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