Peregrinação Internacional Aniversária de agosto, conhecida como a Peregrinação do Migrante e do Refugiado, tem como tema “Santa Maria, Mãe de Deus”.

D. Rino Fisichella, presidente do Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização, vai presidir à Peregrinação Aniversária de agosto, subordinada ao tema “Santa Maria, Mãe de Deus”, que decorre a 12 e 13 de Agosto.

É a segunda vez que D. Rino Fisichella visita o Santuário de Fátima após ter sido nomeado responsável pelos Santuários, a nível do Vaticano. Em maio deste ano acompanhou o Papa Francisco aquando da sua peregrinação a Portugal.

A Peregrinação Internacional Aniversária de 12 e 13 de agosto recorda a quarta aparição de Nossa Senhora aos pastorinhos Francisco, Jacinta e Lúcia.

No dia 12 haverá a habitual conferência de imprensa, na qual participarão: D. António Marto; o presidente da Peregrinação, D. Rino Fisichella; Bispo da Comissão Episcopal com a tutela das migrações; a diretora da Obra Católica Portuguesa das Migrações; Dra. Eugénia Quaresma e o reitor do Santuário de Fátima, Pe. Carlos Cabecinhas.

 

Programa

18:30 – Início oficial da Peregrinação, na Capelinha.

– Saudação a Nossa Senhora e aos peregrinos.

21:30 – Bênção solene das velas e rosário, na Capelinha, seguindo-se a procissão das velas.

22:30 – Missa internacional, no Recinto.

23:50 – Procissão do silêncio.

Noite de Vigília

00:00 às 02:00 – Adoração ao Santíssimo Sacramento, na Basílica de Nossa Senhora do Rosário de Fátima.

02:00 às 03:15 – Via-Sacra, no Recinto (com início junto da Capelinha das Aparições).

03:30 às 04:25 – Celebração Mariana, na Capelinha.

04:30 às 05:30 – Missa, na Basílica de Nossa Senhora do Rosário de Fátima.

05:30 às 07:00 – Adoração, com laudes do Santíssimo Sacramento, na Basílica de Nossa Senhora do Rosário de Fátima.

07:00 – Procissão Eucarística, no Recinto.

Celebração final

09:00 – Rosário, na Capelinha.

10:00 – Procissão para o Altar, missa, bênção dos doentes, consagração e procissão do adeus.

 

Conhecida também como a “Peregrinação dos Migrantes”, é o ponto alto da 45ª Semana Nacional das Migrações, que se realiza entre 6 e 13 de agosto, com o tema ‘Acolher o futuro – Novas gerações migrantes são o amanhã da humanidade’.

“Cuidar da nossa família e cuidar da casa comum, protegendo o ambiente e sobretudo amando o nosso próximo de modo concreto e não apenas com palavras, será a melhor maneira de mostrarmos que temos em atenção os menores, os mais vulneráveis, os sem voz”, escreve D. António Vitalino, vogal da Comissão Episcopal da Pastoral Social e Mobilidade Humana.

O bispo emérito de Beja, que acompanha a Obra Católica Portuguesa para as Missões, apela a que nunca se faça as crianças “sofrer desnecessariamente”, mesmo que a infância de cada um “tenha sido dolorosa”.

“Todos sabemos que uma sociedade sem crianças está condenada a morrer. Todos falam do envelhecimento da Europa e da necessidade de repor as gerações, o que não se pode fazer apenas com as migrações”, observa D. António Vitalino.

O prelado realça que também Portugal está a envelhecer, “não apenas porque muitos jovens emigram” à procura de trabalho mais bem remunerado mas também porque “os casais não querem ter filhos ou se limitam apenas a um”.

“Quem irá tratar dos nossos idosos? Quem irá fazer descontos para a sustentabilidade da segurança social?”, questiona.

A Comissão Episcopal da Pastoral Social e Mobilidade Humana, da Igreja Católica em Portugal, convida a reler a mensagem do Papa Francisco para o 103.º Dia Mundial do Migrante e do Refugiado.

“É importante que se implementem colaborações cada vez mais eficazes e incisivas, fundadas não só na troca de informações, mas também no fortalecimento de redes capazes de assegurar intervenções oportunas e capilares”, escreveu o pontífice argentino, destaca Eugénia Quaresma, citando o documento ‘Migrantes de menor idade, vulneráveis e sem voz’.

A peregrinação de agosto, que assinala a quarta aparição de Nossa Senhora aos pastorinhos, termina com um concerto na Basílica de Nossa Senhora do Rosário de Fátima, às 15h30, interpretado pelo coro Regina Coeli, intitulado “Rainha dos Céus, Alegrai-vos”.

A iniciativa, no âmbito da celebração do Centenário das Aparições, está inserida no Ciclo de Música Sacra e oferece aos peregrinos recentes versões musicais da famosa antífona mariana Regina Coeli.

Este texto é um hino mariano tradicionalmente rezado durante o tempo pascal, ligando o mistério da Encarnação de Jesus à Sua Ressurreição.

Fundado em 1966 pelo maestro António Joaquim Lourenço, que o dirigiu até 1983, o coro Regina Coeli é hoje formado por 40 coralistas e o seu repertório a capella abrange o período entre os séculos XVI e XXI. Antes de Pedro Miguel assumir o cargo, o coro foi ainda conduzido por António Vassalo Lourenço, Paulo Lourenço, Regina Mostardinha e Henrique Piloto. Tem sido presença constante, ano após ano, em vários festivais do país.

Na primeira parte do concerto, na Basílica de Nossa Senhora do Rosário de Fátima, o Coro irá apresentar peças marianas compostas no sec. XX, com estéticas variadas, mas tendo em comum o louvor à Mãe de Deus.

A segunda parte deste concerto é dedicada à encomenda intitulada de “A presença mais pura: 5 Poemas para um Regina Coeli”, estreada em Lisboa a 8 de julho de 2017, para assinalar os 50 anos do grupo.

O título contém a forma e o dedicatário. Sugere que o coro Regina Coeli completa 50 anos e que, para o assinalar, encomendou cinco peças a Alfredo Teixeira, Daniel Davis, José Luís Ferreira, Nuno da Rocha e Sara Ross. Os poemas que serviram de base às obras são do Pe. José Tolentino Mendonça e foram selecionados por conterem uma espiritualidade mais interpelativa.

A entrada no concerto é livre.